Demorei um pouco para dar mais detalhes da minha passagem pelo Zimbábue aqui por causa da pouca estrutura do país que quase fez com que as minhas matérias e as fotos do Albari Rosa para a Gazeta impressa não chegassem. Mas quero dividir um pouco mais com vocês as minhas impressões.
De noite, o Zimba da medo. Encontrar um poste de iluminação pública na capital Harare já é um desafio. Os poucos que existem ainda estão apagados.
Mas de dia, as coisas mudam. O centro da capital é bonito, as pessoas são educadas e as crianças andam todas com uniformes escolares alinhados.
Claro que o número de pessoas nas ruas em horário comercial, os desempregados, assusta. Numa realidade de toda África.
Mesmo com as mazelas do lugar, tenho de reconhecer que fui muito bem tratado. Bati altos papos com o chefe da polícia nacional e quando fui fazer algumas entrevistas do lado de fora do Estádio Nacional fui tratado como um jogador da seleção brasileira.
Nessa hora, da muito orgulho de ter nascido no país do qual já estou com saudades.