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Perfil de consumidor industrial minimiza efeitos da crise sobre a Copel
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Antonio Costa / Gazeta do Povo

A geração de caixa de uma empresa do setor energético está diretamente ligada ao desempenho global da economia, o que pode espantar novos investidores em tempos de crise. Mas essa não precisa ser necessariamente a preocupação de quem pensa em investir na Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel).
Ao menos é o que garante o analista de relações com investidores da companhia, Breno Lemos. “O setor de alimentos e bebidas é o nosso principal consumidor industrial. Assim, o mercado da Copel tende a ser menos abalado pela crise, já que este segmento não sofre queda de consumo em tempos de crise”, afirma.
O segmento representa 36,8% dos consumidores industriais da Copel. No total, a empresa possui 58,7 mil conexões elétricas industriais, correspondente a pouco mais de 10% do total nacional. “O mercado da Copel vem crescendo acima da média nacional, e nada indica que neste ano será diferente”, avalia. Em 2008, o chamado mercado fio – soma de consumidores de energia residenciais e industriais – cresceu 3,8% no Brasil e 5,6% no Paraná.
No quarto trimestre de 2008, o resultado financeiro da Copel apresentou recuo de 43% sobre o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a queda foi da ordem de 2,5%. O analista atribuiu o resultado à alta do dólar e seus efeitos na compra de energia de Itaipu e nos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira.

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