Nas últimas semanas estamos vivenciando diversas mudanças de rotina por conta da proliferação do novo coronavírus no Brasil. As entidades de saúde orientam a sair o mínimo possível de casa e evitar concentrações com mais de 10 pessoas, para que possamos frear o contágio pelo Convid-19. Sendo assim, boa parte da população, acostumada a passar 8h, 10h, 12h longe das suas casas, encontra-se fazendo home office e aprendendo a lidar com o enclausuramento.
Além do trabalho remoto, as atividades de lazer também se restringem ao território doméstico, o que tem gerado o sentimento de tédio em diversas pessoas. Para usufruir do tempo livre em casa, por que não maratonar aquela série que você começou e não conseguiu assistir? Segundo David Miller, analista da Imperial Capital, “a Netflix trará 7,5 milhões de novos assinantes de streaming em todo o mundo no primeiro trimestre”. Isso é um reflexo de uma mudança de paradigmas. Da valorização de produtos antes não consumidos, mas que fazem sentido no momento pelo qual estamos passando.
Acredito que assim como a Netflix, os sistemas de IoT residencial também passem a ser vistos como essenciais no dia a dia, e não mais como um luxo para poucos. Muito presentes no exterior, com versões bem conhecidas como a Alexia, da Amazon, e o Google Home, tais tecnologias ainda não ganharam popularidade no Brasil. Os altos custos dos aparelhos (devido à conversão do dólar) ou dificuldade de instalação de sistemas de outras fabricantes, acabam afastando os brasileiros desta realidade.
Já é comprovado pela arquitetura e decoração que a funcionalidade de um lar modifica o estado de espírito daqueles que ali vivem. Ter um espaço que trabalha a seu favor, é muito mais do que conforto e comodidade, é economia de tempo e recursos. Sistemas de automação residencial, os quais garantem uma temperatura ideal, cenários de iluminação para cada atividade – luzes mais intensas para trabalhar e mais suaves para assistir a um filme no mesmo espaço – bem como automatização do som e controle de persianas, podem trazer mais tranquilidade aos moradores em tempos difíceis como os que estamos vivendo.
Creio que as demandas irão se alterar neste período de quarentena e as prioridades podem ser outras daqui para a frente. A relação entre o lar e o morador estará mais estreita, e detalhes que podiam passar batidos em poucas horas dentro de casa, se sobressaem ao término de 24h ininterruptas debaixo do mesmo teto. Apostar em dispositivos que amenizem este desconforto pode ser uma boa pedida para manter a cabeça no lugar nesta fase. Se já temos tantas preocupações nos rondando lá fora, por que ainda ter que pensar que o home office com uma iluminação inadequada pode prejudicar a visão à longo prazo? Pense nisto!
*Willian Power Homem é especializado em ortodontia e deixou sua área de formação para se aventurar no empreendedorismo. Desde o início de 2019, está à frente da Houseasy, uma startup de IoT e automação residencial.
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