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Levando inclusão digital com eficiência: o trunfo por trás da fibra ótica

Fibra ótica
A expansão da fibra ótica não só contribui para o alcance de novas tecnologias no país, como garante um serviço que prioriza a qualidade de conexão. (Foto: Freepik)

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A inclusão digital é um fenômeno de escala global, isso é fato. Mas junto com sua importância, também surgem desafios naturais à realidade de cada região, como é o caso do Brasil. Não há como desconsiderar a extensão do território nacional como um fator crítico para o sucesso de iniciativas que miram a disseminação de novas tecnologias. Outro ponto que merece destaque é o aspecto estrutural, tendo alta influência sobre localizações que não conseguem absorver determinados aprimoramentos técnicos.

É sempre aconselhável reconhecer obstáculos como os citados, o que não significa que não existam alternativas capazes de superar entraves e contribuir, em termos reais, para um país cada vez mais digital. Nessa linha de raciocínio, é factível afirmar que a conectividade está no centro de tudo.

Acesso total à informação, ferramentas voltadas para a educação, saúde, plataformas de e-commerce, streamings de entretenimento, os segmentos impactados por uma rede estável de conexão à internet rendem uma lista interminável. E no intuito de garantir que a população aproveite os benefícios oferecidos pela onda tecnológica, conceder o devido valor estratégico à utilização de sistemas de fibra ótica mostra-se fundamental. Logo, todos os requisitos estão inseridos para que a inclusão digital seja colocada em prática.

Base estrutural maximiza inclusão e presença digital

Por mais inclusão digital, a responsabilidade é compartilhada entre alguns agentes. Órgãos governamentais, lideranças públicas e, principalmente, provedores de serviços de internet esses que, como detentores dos métodos de transmissão, encontram um terreno propício à implementação de soluções inovadoras.

Atualmente, a fibra ótica já representa dois terços da banda larga fixa no Brasil. É o que diz o levantamento realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Parte da justificativa por trás desses números recai sobre a modernização e o crescimento do setor de telecom, mas também é perceptível uma ampla resposta positiva por parte do público. As motivações são diversas e credenciam o formato de maneira significativa.

A exigência por serviços de internet de qualidade é um ponto em comum entendimento entre os consumidores. Hoje, é praticamente inconcebível trabalhar com redes de grande instabilidade, com o perigo de comprometer atividades essenciais sob a perspectiva do usuário. A fibra ótica reduz riscos do tipo, fechando a margem para ruídos e interferências. Proporciona, inclusive, agilidade aos índices de download e upload, reunindo as condições necessárias para que a experiência do cliente seja resguardada.

A internet como vetor de desenvolvimento socioeconômico

Por que não pensar na inclusão digital e seu potencial de conversão para reflexos socioeconômicos? Hoje, a tecnologia ocupa um espaço de protagonismo em setores importantes de nossa sociedade, e dentro desse contexto, transformar a vida das pessoas é um objetivo alcançável. A inclusão só pode ser real se for sentida pelo maior número possível de usuários, de modo democrático e que vá além de limites sociais.

Um longo caminho separa o Brasil de um estágio consolidado de menos desigualdade e mais inclusão tecnológica. Porém, felizmente, os provedores têm se movimentado em prol de viabilizar ambientes de conectividade que sirvam aos interesses da população. Por um futuro digital e sempre aberto a oportunidades para todos, sem distinções, esse compromisso é, sem sombra de dúvidas, inegociável.

*Bruno Villardi é CEO da Comm.

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