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A Feirinha que era Hippie

Eu sempre chamava a feirinha que há décadas existe na Santos Andrade de Feirinha Hippie. “Ah, não, isso é passado. O pessoal agora está em outro patamar, estabilizado, com família”, explicou há alguns dias a artesã Gislaine Toniolo, 46 anos. A vida de hippie ficou para trás, e os expositores da Praça Santos Andrade passaram a se intitular como artesãos da Feira de Artesanato.

Rosana Félix/Gazeta do Povo
Gislaine é artesã há 22 anos e produz quase tudo que comercializa.

Os artesãos vendem vários produtos, inclusive gorros durante o inverno. Mas o forte são os brincos, feitos com argolas, sementes, cascas, penas, miçangas e qualquer outra coisa que possa ser manuseada pelas mãos criativas dos artesãos. “Tudo que encontro vira dinheiro, pois transformo tudo em peças para serem vendidas”, conta Gislaine.

Segundo Gislaine, eles estão consolidados no local e esperam que nada mude. “Aqui há bastante espaço para as pessoas circularem. Não atrapalhamos ninguém. Também não queremos ser atrapalhados. Basta deixar tudo como está.” Os artesãos costumam ficar por lá todos os dias úteis, a não ser no verão.

Oficialmente, não há registro dessa feirinha no site da prefeitura, mas ela é bem famosa, e fica em frente à escadaria do prédio histórico da UFPR.

No site da prefeitura há uma lista das Feiras de Artesanato oficiais, com horário de funcionamento e endereço. Algumas delas funcionam junto com feiras de alimentos, mas falaremos delas em outras ocasiões.

Veja os links para informações sobre Feiras de Artesanato:

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