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Imagem: Gazeta do Povo

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Uma organização não governamental, assim como uma empresa, precisa de recursos financeiros para conseguir fazer o que se propõe. A falta de recursos, financeiros ou humanos, impacta diretamente na qualidade e no alcance do trabalho da instituição. Talvez a maior dificuldade enfrentada pelo Terceiro Setor é a burocracia que existe em torno da captação de recursos públicos, seja por meio de convênios ou da participação em editais do governo e de grandes financiadoras de projetos sociais.

A burocracia somada a falta de profissionais especializados para esse tipo de trabalho, somada a falta de recursos das ONGs para investir nesses poucos profissionais, faz com que as ONGs invistam em formas mais rápidas e menos burocráticas para conseguir o que precisam e assim continuar existindo. A necessidade faz surgir cada vez mais opções de buscar esses recursos, são bazares, eventos, carnês de doação, captação por cotas, vendem produtos personalizados e tantas outras formas.

Há alguns anos, com a explosão das redes sociais surgiu o que se chama se crowdfunding – financiamento coletivo, uma forma de divulgação do trabalho da instituição na web com o objetivo de arrecadar fundos. Muitas ONGs utilizam esse meio de captação de recursos, que funciona de forma flexível, onde as pessoas podem contribuir com valores mais acessíveis ou mais significativos. Como é o exemplo da Serpiá, que está apostando nesta ferramenta para conseguir fundos e continuar o trabalho que vem desempenhando há mais de 10 anos, com crianças e adolescentes em situação de sofrimento psíquico, de Curitiba e região metropolitana. Segundo a coordenadora executiva da Serpiá, Iara Ulkowski, recentemente, algumas crianças estão tendo os atendimentos interrompidos, devido à falta de verba.  Além das despesas com os funcionários, existe o custo do aluguel e de materiais necessários para o expediente e serviços gerais.

A meta da Serpiá no site Juntos.com.vc é arrecadar o valor de R$ 8.000,00. Os valores para doações variam de R$ 25 a R$ 400 reais e são feitos online de acordo com a escolha do beneficiador. “É tudo ou nada. Vamos nos dedicar ao máximo para conseguir alcançar essa meta. Com essa doação, mais crianças poderão ser resgatadas para a Serpiá e terão a oportunidade de ter a sua vida transformada,” explica Iara.

Nesse momento, organizar a comunicação e fortalecer o relacionamento com as diferentes parcerias e públicos da instituição, pode garantir o sucesso dessas ações, já que elas dependem da adesão em massa do público à proposta da instituição. A boa notícia é que cada vez mais a tecnologia será uma aliada nesse sentido, possibilitando anunciar ao mundo, por meio das redes sociais, blogs, sites, aplicativos e tantos outros meios, as causas e as lutas do terceiro setor.

 

*Artigo escrito por Liana Weigert, colaboradora do Instituto GRPCOM em Curitiba.

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