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A culpa é de quem?
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Escrever ou falar sobre escândalo das ONGs não é novidade no Brasil. Desde que um grupo de pessoas que atuam no setor público ou em parceria com estes órgãos encontrou uma forma de criar convênios com associações sem fins lucrativos com o fim de desviar recursos públicos, muito tem se falado sobre o tema.

O problema nesta comunicação é a generalização. Quando são criadas investigações ou manchetes como “Escândalos das ONGs” ou “CPI das ONGs”, estão colocando todo um setor em igualdade.

Mas, igualmente a políticos, pessoas e empresas, as ONGs são distintas. Existem diversas finalidades e formas de atuação. Conceitualmente, uma ONG é formada por um grupo de pessoas que quer atuar conjuntamente para solucionar um determinado problema social. Nesta perspectiva, a maioria das associações trabalha contando com ajuda de muitos voluntários, do setor privado e público.

A parceria entre os três setores é uma forma eficaz para enfrentarmos os problemas complexos de nossa sociedade. Então a culpa é de quem?

Podemos dizer que a falta de conhecimento sobre o tema é um dos aspectos que promove a generalização. Outros são: a cultura da corrupção que está presente em nossa sociedade, culminando nos órgãos públicos, onde as pessoas buscam formas para desvio de dinheiro; e a omissão em aplicar as fiscalizações pelo órgão financiador, já previstas em lei.

É importante frisar a importância das investigações, onde os envolvidos pelos desvios devem ser punidos, mas vale ressaltar que a maioria das ONGs fazem trabalhos sérios que impactam positivamente na sociedade, gerando conhecimento, recursos e desenvolvimento.
São os voluntários e as pessoas preocupadas com as questões sociais que precisam continuar articulando contra esta “campanha” que coloca um setor inteiro contra a parede. E as mídias sociais podem ser um ótimo instrumento para isso.

*Artigo escrito pela equipe do CAV, instituição parceira do Instituto GRPCOM

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