Por meio da fotografia é possível desenvolver uma linguagem visual. Amplia-se o poder de observação através do desenvolvimento do olhar e resgate da sensibilidade para perceber o mundo em que se vive. Atinge-se maior objetividade, autonomia e integração com o meio ambiente ou objeto de estudo. Juntamente com esses aspectos visuais, a fotografia é um veículo de ancoragem no mundo concreto, pois se expressa com base em objetos reais, gera mais segurança, e consequentemente, um poder de decisão e formação de opinião, desenvolvendo agentes transformadores.
Dar ferramenta para disseminadores, sejam comunidades, moradores de favelas, organizações sociais, fotógrafos, comunicadores, é uma das maneiras mais eficazes de dar voz a quem não tem visibilidade, a situações e condições vulneráveis, descobrir talentos, de profissionalizar e de impactar. É preciso revalorizar e potencializar a fotografia em meio ao turbilhão de imagens que nos chegam todo dia, assim como também precisamos formar olhares críticos e ter uma comunicação visual assertiva.
A fotografia é uma poderosíssima ferramenta de comunicação. É um agente, um instrumento, que viabiliza a garantia dos direitos humanos e estimula o potencial de pessoas que atuam na sociedade, em organizações, na comunicação, em empresas, no poder público, entre outros.
Por meio das aulas de fotografia na favela, o Instituto Portfólio de Fotografia colabora para o fortalecimento da autoestima, da autoconfiança, do desenvolvimento da concentração e propiciamos lazer, formação técnica, novos sonhos, e uma nova ferramenta de comunicação individual e/ou coletiva.
Ao capacitar organizações sociais e profissionais de comunicação, o registro de ações, projetos e impactos se torna mais efetivo. A formação de fotógrafos com esse olhar possibilita mais profissionais atuarem junto a organizações sociais e incentiva a produção de projetos fotográficos sociais, tanto para denúncias quanto para o que está acontecendo de bom, de construtivo. A fotografia gera emoções e, assim, ações.
*Artigo escrito pelos fundadores do Instituto Portfólio de Fotografia, organização que tem a missão de dar visibilidade a comunidades em situação de vulnerabilidade e é capacitada pelo Projeto Legado 2018. Christiane Hoffrichter é fotógrafa formada em Artes Plásticas/Comunicação Visual e empresária, Nilo Biazzetto Neto é fotógrafo, publicitário, diretor da Escola Portfólio, Michelle Serena é fotógrafa, fototerapeuta e professora, Sérgio Vanalli é fotógrafo, engenheiro químico e mestre em Engenharia Mecânica.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião