

Ainda há muitas dúvidas sobre esse assunto, principalmente por parte dos colaboradores que não se envolvem diretamente no processo. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. O professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE, Roberto Guindani, coloca que o sistema está pautado em princípios, como transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
As empresas que escolhem por “implantar” a governança em seu dia a dia, também contam com diversos benefícios que podem auxiliar no crescimento da empresa, desde que sejam seguidos com certa disciplina. “Os benefícios que a governança corporativa proporciona às organizações está relacionada à melhoria dos negócios, transformando princípios em ações, visando preservar e otimizar o desempenho organizacional, facilitando e demonstrando aos acionistas uma postura de decisões corretas, pautada nos princípios da governança, respaldando no acesso ao capital e na contribuição para a longevidade dos negócios”, afirma Guindani.
No Brasil, há um órgão que é a principal referência, se tratando de governança corporativa. O IBGC atua desde 1995 contribuindo para o desempenho sustentável e influencia os agentes da sociedade no sentido de mais transparência, justiça e responsabilidade. Abaixo, seguem os princípios básicos que regem o sistema, fornecido pelo Instituto:
Transparência: Mais do que a obrigação de informar, é o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor.
Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.
Prestação de Contas (accountability): Os agentes de Governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões.
Responsabilidade Corporativa: Os agentes de Governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.
*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 29ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.
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