Imagem: Arquivo Gazeta do Povo| Foto:
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Enquanto em renomadas Universidades ainda são disseminados estudos intensos sobre veículos tripulados por humanos é constatado, em oposição, que a Indústria começa a produzir veículos aéreos não tripulados (VANTs) do tipo quadricópteros (DRONES), equipados com TI para desenvolverem voos autônomos a partir de pré-programação centrada na IA (Inteligência Artificial).

Enquanto em poucas Academias são iniciados estudos avançados sobre Ressonância Magnética a Indústria já produz Espectrômetros a partir de Nano Antenas e de Ressonância Plasmônica para absorver e filtrar fótons com o objetivo de avaliar propriedades intrínsecas de produtos (algo semelhante aos “Tricorders” de Star Trek).

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Enquanto no mundo acadêmico há uma insistência em ensinar como gerar energia a partir da destruição do meio ambiente a indústria (em particular), o meio de produção (em geral), incorporando a ideia da sustentabilidade, dá origem aos EcoBots, dispositivos autônomos que são capazes de gerar sua sustentação energética ao recolher, por exemplo, materiais orgânicos (geralmente, dejetos) existentes no meio onde atuam para transformá-los em energia elétrica para o seu próprio funcionamento.

Sim, as distâncias entre a academia e a indústria, mais propriamente, entre a ciência e a tecnologia são (assustadoramente) ampliadas. A academia se reserva ao direito de permanecer no “porto seguro” da ciência, enquanto o “mundo das possibilidades”, determinado pelas tecnologias faz o meio industrial alçar voos cada vez mais altos e distantes.

Mas, é necessário chamar a atenção para uma aproximação efetiva e imediata entre a indústria e a academia, de forma que a união de forças entre a ciência e a tecnologia possa produzir conhecimento direcionado para o desenvolvimento da nação e para a melhoria de vida dos cidadãos, de forma sustentável.

Embora a tarefa não seja fácil, já foram construídos, entretanto, os caminhos que permitirão a aproximação desejada, as Leis de Inovação (Federais, Estaduais e, mais recentemente, Municipais) sinalizam que os diversos setores da sociedade poderão, em conjunto, acessar semelhantes Leis para a produção de projetos de PDI (pesquisa, desenvolvimento e inovação) que objetivem gerar, de forma global, PRODUTOS, SERVIÇOS ou PROCESSOS destinados ao desenvolvimento e ao progresso da nação.

 
Artigo escrito por Carlos Magno Corrêa Dias, Professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), membro do Núcleo de Instituições de Ensino Superior (NIES) do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE é colaborador voluntário do blog Giro Sustentável.

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