

Queimada no noroeste do estado: neste ano, até agora, já foram registrados quase 100 mil focos de queimadas em todo o país
De abril a setembro, na famosa “época da seca”, muitas preocupações vem à tona, principalmente para os agricultores e produtores de animais.
Os agricultores se preocupam em armazenar corretamente os grãos e preparar a terra para o próximo plantio, produtores de animais se preocupam em engordar seus animais com uma alimentação alternativa, produtores de leite em como produzir leite com o mesmo potencial… E assim vai…
Infelizmente, ainda são poucos os que se preocupam em evitar queimadas e consequentemente, preservar matas, cerrados e caatingas.
Neste ano, até agora, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram registrados mais de 97 mil focos de incêndio. Para se ter uma idéia do quanto isso é alarmante, na mesma época, em 2009, os focos de incêndio registrados foram 29.598. Ou seja, o número de focos triplicou de um ano para outro, uma variação de 229%.
Como conseqüência dessas queimadas, a destruição da fauna e flora, o empobrecimento do solo, a redução da penetração de água no subsolo e a poluição da atmosfera como um todo. Já para nossa saúde, o principal prejuízo está na qualidade do ar que respiramos, já que a fumaça emitida pelas queimadas potencializa alergias e problemas respiratórios.
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