Você já leu um livro tão bom, tão gostoso, tão interessante que gostaria que muitas outras pessoas também desfrutassem dessa leitura?
Pois bem, duas jovens, Maria Augusta e Paola Gulin, que acreditam que boas histórias merecem ser compartilhadas e que o mundo pode ser bem mais colaborativo, criaram o Circulê, para troca de livros marcantes. O conceito é novo, muito simples e inspirador. Através dos pontos de troca, o Circulê faz com que aprendizados, conhecimentos e leituras significativas circulem pela cidade.
O toque especial desse projeto é que para participar, o leitor pega um livro que o marcou e escreve uma dedicatória para deixar em um ponto de troca. Com isso, o Circuleitor – aquele que faz parte do Circulê – tem acesso a livros que já marcaram a vida de outras pessoas, podendo conhecer o significado daquele livro para quem já o leu. É só levar para casa e desfrutar desta nova leitura, depois, é claro, para manter o projeto circulando, devolver em um ponto de troca e repetir o processo.
Os livros disponíveis, de diversas categorias, são compartilhados por quem quer compartilhar seus aprendizados e ampliar seus horizontes, além de ser um exercício de desapego para o coletivo, que traz vantagens para o cidadão e para a sociedade. A dedicatória, a “cerejinha do bolo”, humaniza o livro e leva inspiração para quem gosta de aprender com novas histórias e experiências.
O Circulê vai além de uma simples troca de livros, é uma troca de saberes, percepções, conhecimentos e valores, faz parte da nova onda de consumo colaborativo e pode incentivar a sociedade a ser mais consciente não só em relação ao consumo, mas também sobre muitas outras questões. É uma grande oportunidade para quem quer interagir com outros tipos de leitura e abrir seus livros para que sejam marcantes para outras pessoas.
Adaptando o ditado popular: um livro aberto vale mais que mil livros fechados na prateleira.
Os pontos de troca abertos ao público estão em estabelecimentos comerciais que incentivam a literatura, como cafés, docerias, restaurantes, escolas especiais, loja colaborativa e um escritório compartilhado. Há pontos de troca destinados a adultos e outros que fazem parte do Circulê Kids, a rede de troca de livros para a futura geração. A iniciativa conta também com um serviço prestado para empresas, que acreditam no potencial da leitura para criar um ambiente mais colaborativo e integrado entre seus colaboradores.
E aí, quer fazer algum livro circular? Então conheça mais sobre o projeto e os pontos de troca!
*Post escrito por Liana Weigert, colaboradora do Instituto GRPCOM em Curitiba.
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