A conservação de áreas naturais inseridas ou próximas aos centros urbanos representa um ganho tanto para a vida silvestre quanto para a sociedade. Os benefícios mais evidentes são a manutenção de habitats para a flora e fauna nativas e a melhora na qualidade de vida dos habitantes das cidades.
Pessoas que vivem próximas a áreas de mata nativa percebem mudanças significativas. Essas áreas costumam ter temperaturas mais agradáveis, já que a presença da vegetação combate o fenômeno climático conhecido como “ilha de calor”, comum em locais muito urbanizados. As plantas também melhoram a qualidade do ar, retendo poluentes atmosféricos e realizando trocas gasosas – capturando o carbono e liberando o oxigênio.
As áreas naturais protegem o solo da erosão e dos deslizamentos de terra. E o risco de enchentes também pode ser controlado pela manutenção dessas áreas. A qualidade e a quantidade de água para o abastecimento público também estão diretamente ligados à presença de vegetação em torno das nascentes, margens de rios e áreas de recarga.
As vantagens da preservação surgem aliadas à beleza da vegetação nativa, que pode se tornar área de lazer para moradores e visitantes, além de tornar a vizinhança mais agradável. Soma-se a isso a contribuição dessa rede de áreas preservadas para que todo o ecossistema se torne mais resistente diante das mudanças climáticas globais.
Esses benefícios que obtemos da natureza são chamados serviços ecossistêmicos e são fundamentais para o nosso desenvolvimento social e econômico. A expansão das cidades sobre as florestas e o avanço das tecnologias podem fazer parecer mais distante o fato de que nosso progresso é dependente da conservação dos ecossistemas. O sintoma dessa negligência é a forma como os processos de tomada de decisão política e econômica têm dado pouca importância ao planejamento sustentável do desenvolvimento.
Cidades mais verdes e cidadãos mais familiarizados com as florestas nativas fazem pressão sobre os tomadores de decisão pela promoção do equilíbrio ambiental e pela manutenção dos serviços ecossistêmicos.
*Artigo escrito pela equipe da OSC Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, parceira do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.
**Quer saber mais sobre cidadania, educação, cultura, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS