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Em tempos de crise, inovar pode ser uma alternativa para alavancar os negócios. Com a população “apertando o cinto” para não gastar demais, muitas vezes é preciso recorrer a especialistas para achar novas formas de fazer o negócio girar e sair da recessão.

O Design Thinking é uma abordagem que não é muito difundida no mercado, mas que já tem feito diversas organizações repensarem seus modelos de negócios. Ela pode ser vista de modo cultural, quanto uma metodologia. “O Design Thinking é uma forma de tornar a inovação uma rotina dentro da empresa, pois é tanto uma cultura quanto uma metodologia. Como cultura, é a forma de pensar na solução dos problemas do nosso cliente – usuário do nosso produto ou serviço. Como metodologia, é uma forma de inserir a inovação e o foco no cliente em cada etapa da concepção de um produto ou serviço, em todos os seus processos e pontos de contato”, afirma Paulo Renato Oliveira, especialista no assunto.

O conceito propõe um novo jeito de olhar para o seu negócio, colocando principalmente pessoas como o centro na construção destes novos processos. Para isso, os líderes tem que estar em total sinergia no momento da mudança, para que todos os colaboradores se envolvam. Segundo Paulo Renato, o papel dos líderes é fundamental em qualquer mudança organizacional. Ainda mais quando esta mudança envolve a implantação de uma nova cultura. “A cultura da inovação exige incentivo ao empowerment, para que as pessoas assumam riscos e responsabilidades. Também, tolerância ao erro, que é diferente de fracasso, trabalho colaborativo entre equipes multidisciplinares, e uma série de outras mudanças comportamentais que não tem sua adoção garantida apenas com novas políticas de incentivo. Elas devem estar presentes no dia a dia das equipes, e neste ponto a liderança é insubstituível”, aponta.

Muitas vezes a liderança da empresa tenta buscar novos caminhos para que seu produto seja aceito e adquirido pelo mercado. Porém, em alguns casos, o material está antigo e defasado, precisando de uma oxigenação para ser melhor aceito. Neste momento que entra o Design Thinking, pois é a partir de um estudo, que a inovação e criação de outros produtos pode ser realizada com precisão. “A inovação é essencial em momentos de crise, pois cria novos produtos e serviços, descobre novos mercados para produtos existentes e encontra novas origens de receita. O Design Thinking é a forma de não depender da sorte para achar estes caminhos. Como metodologia para a inovação contínua, diminui o grau de dependência da empresa com relação aos altos e baixos do mercado”, finaliza Paulo Renato.

Estar atento às demandas do mercado, saber o momento certo de inovar e estar pronto para os desafios é imprescindível para a organização estar atualizada e na ponta do mercado. Buscar oxigenação, inovação e embasamento para isso é importante para que esteja cada vez mais fortalecido.

*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 33ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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