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Falar de voluntariado faz com que muitos gestores de OSC torçam o nariz, pois muitos ainda têm dúvidas se devem ou não abrir vagas voluntárias.
Cuidar da gestão de pessoas, voluntárias ou não, sempre dá trabalho, portanto, com voluntários, é a mesma coisa: tem que ter gestão, paciência e saber lidar com pessoas. Seguindo essas três “recomendações”, tenham certeza de que sua causa terá muito a ganhar com um bom grupo de voluntários.
O voluntário é um divulgador do trabalho desenvolvido pela organização, quanto mais voluntários, mais publicidade de graça para sua causa. Aí, muitos pensam: “Oba, então vamos lotar nossa OSC de voluntários que teremos muita propaganda”. Calma, muita calma nessa hora, já que, sem gestão do grupo de voluntários, sua organização corre o risco até de ter uma propaganda negativa.
A propaganda positiva, desejável, só virá com um grupo bem orientado, capacitado para suas atividades e devidamente acompanhado. Somente assim, eles poderão divulgar o trabalho da OSC, atraindo novas pessoas e possíveis parceiros para a causa.
Não adianta querer que algo feito de qualquer jeito gere um bom resultado. O voluntário precisa entender a missão da OSC, bem como tudo que ela entrega à sociedade. Ele precisa conhecer seus dirigentes, suas fontes de recursos e também sobre o público atendido. Em contrapartida, a organização precisa fazer com que o voluntário se sinta parte da equipe e não apenas um “acessório”.
O tempo e o talento do voluntário devem ser exaltados, na medida correta, nem mais nem menos do que realmente é importante e necessário. Cabe lembrar que seu colaborador também deve ser reconhecido e lembrado. Mas cuidado para não focar no voluntário e acabar esquecendo do restante do grupo, que é fundamental para o bom caminhar da organização.
Isso posto, deixo minha percepção de que o voluntariado bem gerido pode “vender” sua causa como ninguém.
