A disseminação para os stakeholders deve começar internamente com os colaboradores. Imagem: Freeimagens| Foto:
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A sustentabilidade já tem feito parte do planejamento de diversas empresas. Mesmo assim, há dificuldades em diversos setores e áreas em se adequarem a novas regras e determinações, por conta dessas novas diretrizes. Mas, e quando é preciso externalizar os conceitos da sustentabilidade para os seus stakeholders? Qual a melhor forma de fazer isso?

Ser uma referência no que realiza é importante para a imagem da empresa, pois sempre será lembrada pela excelência com que faz as coisas. Por isso, fazer e conseguir demonstrar que os conceitos da sustentabilidade estão na empresa, e aplicar isso também aos negócios, faz da organização um modelo de gestão nesse quesito.

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Segundo o professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE, Charles Carneiro, a participação dos colaboradores é um dos pilares para ter um efetivo plano de gestão. “A transparência e participação são fundamentais, ou seja, tornar público e fazer com que a informação chegue a todos os stakeholders, que eles tenham participação e poder decisório sobre as atividades e ações a serem tomadas”, afirma.

Em 2013, o ISAE implantou o “Programa de Relacionamento com Fornecedores”, que consiste em um conjunto de processos e atividades voltados a seleção, qualificação, avaliação e desenvolvimento dos fornecedores para garantir um relacionamento ético e transparente, pautados em princípios sustentáveis. Por meio de um formulário, enviado online aos fornecedores, os requisitos são avaliados com questões vinculadas a informações gerais sobre a organização, principais clientes, responsabilidade social interna e externa, responsabilidade ambiental e também pelo acompanhamento de documentações da empresa fornecedora.

Segundo Carneiro, a empresa pode apresentar seu projeto aos seus clientes e fornecedores mostrando como é na prática.  “Em uma reunião, por exemplo, o plano poderia ser apresentado, discutido e criticado, juntamente com a proposição e implementação de uma primeira ação prática”.

Um dos cases mais conhecidos sobre o assunto é da rede de hipermercados – Walmart, que era pressionada e criticada por suas práticas trabalhistas, além da falta de políticas ambientais. Há dois anos, seus executivos decidiram solucionar esse problema, colocando-o no planejamento da empresa. No Brasil, a organização exigiu que 29 fornecedores locais reformulassem seus produtos, para torná-los menos agressivos ao meio ambiente. Grandes empresas se adequaram as novas diretrizes dadas pela rede, e hoje contribuem e buscam a excelência na sustentabilidade.

 

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*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 27ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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