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Muitas vezes, a falta de comunicação é um dos maiores problemas nas organizações. Um exemplo, sou um colaborador que trabalho no setor financeiro. Preciso fazer o pagamento de uma nota fiscal de outra área da empresa, porém, ela veio com erros. Envio ela novamente para a área responsável, mas não comunico qual erro. O colaborador que enviou a nota fiscal não identifica onde está este erro e nisso já se foi um dia de trabalho. Se eu tivesse falado qual era o erro de início, poderia ter resolvido rapidamente. Esta é uma situação comum, que ocorrem todos os dias.

Uma boa comunicação facilita em muito o dia a dia das organizações, além do cumprimento dos processos sem o ruído que em muitos momentos trava alguma decisão. A Programação Neurolinguística (PNL) pode ajudar muito neste momento, principalmente os líderes, que podem compreender como a comunicação verbal e não verbal afetam o indivíduo, nos aspectos motivacionais e emocionais. “A PNL apresenta uma possibilidade na melhoria da comunicação, pois estuda os aspectos e elementos inerentes a cada indivíduo, os quais percebem o mundo conforme as suas experiências”, coloca Gianfranco Muncinelli, professor de PNL do ISAE.

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A PNL surgiu na Universidade de Califórnia (EUA), pelas mãos de Richard Bandler, que era matemático, e John Grinder, linguista especializado em gramática transformacional, no início dos anos 70. A intenção era pesquisar e estudar alguns terapeutas da época, como Fritz Perls, Milton Erickson e Virignía Satir, para identificar os padrões linguísticos e comportamentais utilizados por eles. Com isso, Bandler e Grinder, identificaram e organizaram os seus estudos em modelos, técnicas e princípios, dando o nome de PNL. “Trata-se de compreender a estrutura da experiência subjetiva, de como organizamos o que vemos, ouvimos e sentimos do mundo exterior através de nossos sentidos. De como descrevemos isso com a nossa linguagem e de como agimos para conseguirmos resultados, palavra-chave na gestão de equipes”, afirma Muncinelli.

Muitos gestores colocam a comunicação a frente de outros quesitos em suas equipes, pois é ela que faz fluir o trabalho, o planejamento, execução e organização. As mudanças, econômicas e sociais, ocorrem a todo instante no mercado e ao redor das empresas, assim como a concorrência, que aumenta e evolui a cada dia. Por isso, a importância do líder saber passar a tarefa e designar aos colaboradores certos as funções que necessita. “A empresa é feita de gente, de seres humanos, e os líderes precisam entender como os outros indivíduos se comportam e se relacionam, incluindo-se o líder. Além de entender estes relacionamentos, eles podem exercer sua influência, tendo como objetivo o impacto positivo nos resultados. A PNL é uma ferramenta importante na condução dos negócios, seja liderando equipe, vendendo, em negociações, comunicando, motivando ou administrando conflito”, finaliza o professor.

Usar ferramentas que ajudam os profissionais nas organizações é de suma importância, pois os colaboradores necessitam da comunicação clara e precisa, para que todo o objetivo seja alcançado. O líder tem que estar atento aos ruídos nesta área, pois elas podem determinar os resultados finais.

*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 33ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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