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E como será a Cooperação pela Água?
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Divulgação

Este é o Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água e será voltado às suas múltiplas dimensões – aspectos ecológicos, científicos, éticos, sociais, culturais, políticos, econômicos e institucionais. Para um melhor entendimento da importância da água no dia a dia da população mundial, é essencial que se faça uma abordagem multidisciplinar.

A SPVS – Sociedade de Pesquisa de Vida Selvagem e Educação Ambiental – por meio de projetos, como o de Sequestro de Carbono e o Desmatamento Evitado, trabalha para prevenir o aquecimento global através da conservação de florestas nativas.

Ao longo dos 12 anos do projeto Sequestro de Carbono, espécies de árvores como Ingá, Tapiá, Jacatirão, Jacataúva e Capororoca foram plantadas pela população local, em três reservas naturais – Morro da Mina, Rio Cachoeira e Serra do Itaqui – que juntas somam mais de 1,5 mil hectares reflorestados, gerando assim trabalho e renda para a comunidade.

Já o programa Desmatamento Evitado adota 28 áreas – 24 no Paraná, três em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul – inseridas nos limites da Floresta com Araucária, as quais somadas totalizam mais de quatro mil hectares de mata conservada. Ao longo desta iniciativa, 18 instituições participam ou já participaram do Programa disponibilizando aos proprietários um montante de aproximadamente 5,6 milhões, os quais proporcionam atividades nas propriedades participantes que garantem a conservação florestal e, consequentemente, a manutenção dos serviços ambientais.

A conservação de florestas é fundamental para a manutenção do serviço ambiental. Isto se deve à influência direta que a mata tem sobre o seu ciclo. No interior florestal, as copas das árvores e a matéria orgânica presente no solo interferem na manutenção do processo de infiltração da água, o qual afeta diretamente o abastecimento do lençol freático, riachos, rios e lagos. A erosão e o escoamento superficial do solo também são evitados com a presença de florestas, e isso garante que sedimentos não sejam depositados e acumulados nos cursos d’água causando o assoreamento, um dos principais problemas que afetam os rios.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

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