A economia colaborativa é um dos novos temas que estão em alta recentemente. No entanto, muitos ainda não a conhecem, outros nem ouviram falar dela, mas o fato é que a grande maioria já chegou até mesmo a utilizar algum serviço que se enquadra nesse conceito.
Quando pensamos na economia da teoria clássica teríamos que levar em consideração a escassez de recursos e a maneira pela qual nos aproveitamos e consumimos tais recursos, lembrando que, a economia deve gerar um bem-estar para as pessoas, teoricamente. Porém, cada vez mais o ser humano tornou-se individualista ao longo do tempo, pensando apenas em sua própria qualidade de vida.
O fato é que, diante dessa escassez de recursos cada vez mais forte, mudanças se fizeram necessárias para que todos pudessem chegar a ter um futuro. Assim, nasceu a economia colaborativa: no sentido de provocar mudanças de olhares em busca de um futuro melhor para todos, ou seja, para o bem comum. Nesse sentido, a figura do agente econômico é a de coletor – fazer com que o recurso chegue até quem precisa.
Assim, quando pensamos na distribuição igualitária e não centralizada e procuramos resolver problemas ou inovar para o bem-estar comum, temos a economia colaborativa. Tais informações são consonantes com o objetivo 12 dos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável que trata sobre assegurar os padrões de produção e de consumo sustentáveis visto que, consumimos muito mais do que necessitamos, além das necessidades básicas desta nossa geração, sem pensar no futuro.
Vários são os tipos de produtos e serviços que podem ser considerados na economia colaborativa e que, além de mostrarem como podemos economizar não só os recursos humanos, materiais, mas também dinheiro (capital econômico), tempo e espaço também proporcionam a construção de relações mais próximas com a comunidade(capital social) e ganhos financeiros decorrentes da otimização dos recursos existentes. Isto porque, a transformação a que o ser humano pode provocar é uma das características mais elementares da boa economia.
Quando compartilhamos o nosso carro dando carona, quando trocamos as roupas e calçados que não usamos por outras com nossos colegas, quando compartilhamos nosso conhecimento em determinada área já estamos fazendo a economia colaborativa, mesmo sem saber, pois, o real sentido é colaborar.
Assim, quando utilizamos serviços e produtos advindos de empreendedores sociais ou empresas que praticam a economia colaborativa, estamos não só contribuindo para a sustentabilidade, como também, para a responsabilidade social, pois o objetivo é melhorar a qualidade de vida de todos, ou seja, o bem comum. A sociedade e o planeta agradecem. Pense a respeito!
*Artigo escrito pela coordenadora e professora Alessandra Ap. Berton Rodrigues da Faculdade CNEC Campo Largo, colaboradora voluntária do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE.
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