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Em busca do desenvolvimento sustentável

Vamos fazer uma viagem no tempo? Estamos no ano 2000 e temos a seguinte missão: identificar organizações brasileiras que tenham sua estratégia de negócios pautada no conceito de Desenvolvimento Sustentável.

www.ecologiaurbana.com.br

Na definição da Organização das Nações Unidas (ONU), “desenvolvimento sustentável é desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”. Neste contexto, provavelmente teríamos dificuldades em nossa missão, pois na época não se sabia ao certo como incorporar conceitos tão profundos no dia-a-dia das organizações, e a consciência a respeito da sustentabilidade ainda era pouco abordada nos diálogos empresariais. Preocupar-se com o futuro do planeta e das pessoas que nele vivem não estava na pauta do dia.

Voltando aos dias atuais, no âmbito organizacional uma iniciativa tem papel importante no processo de disseminação do conceito de desenvolvimento sustentável: o Pacto Global – The Global Compact. Idealizado pelo ex secretário-geral da ONU, Kofi Annan, tem o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em 10 princípios. No Brasil, 320 organizações são signatárias do Pacto.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, também propostos pela ONU e semanalmente apresentados aqui no blog Giro Sustentável, têm metas audaciosas para os principais desafios da nossa sociedade, como a fome e a miséria, a educação, a mortalidade infantil e o meio ambiente. Toda a sociedade é convidada a participar ativamente deste movimento por meio dos Círculos de Diálogo, que aqui são promovidos pela Federação das Indústrias do Paraná – FIEP.

Mudanças significativas também podem ser percebidas nos hábitos de consumo. Empresas que ferem direitos fundamentais (como, por exemplo, a contratação direta ou indireta de mão-de-obra infantil) e não estão preocupadas com o impacto das suas operações estão fadadas ao fracasso, pois o consumidor também está mais consciente.

Todavia esta consciência universal de que os recursos naturais são finitos ainda precisa ser fortalecida e as mudanças culturais exigidas por esta nova consciência não acontecem da noite para o dia. A educação se mostra muito eficaz para vencer este desafio, seja de modo formal, nas escolas e universidades, ou como parte da estratégia das organizações para internalizar em seus funcionários estes valores.

Mesmo com todas estas iniciativas, ainda temos uma longa jornada pela frente. O desenvolvimento sustentável não é um produto disponível nas prateleiras do supermercado. É algo maior, um grande esforço coletivo, cujo resultado só será percebido pelos nossos netos. E você, aponta outros caminhos para o tão sonhado desenvolvimento sustentável?

– Quer saber mais sobre direitos humanos, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Siga o Instituto RPC também no twitter.

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