É bem comum ouvirmos elogios sobre o trabalho voluntário e o bem que essas pessoas fazem ao ajudar o outro de forma gratuita e amorosa. No entanto, a pessoa que realiza o voluntariado também ganha, e por vezes muito mais do que doa, ganha em qualidade de vida.
O termo qualidade de vida passou por muitas transformações desde que foi mencionado pela primeira vez, em 1920. Hoje ele incorpora todos os aspectos da vida humana, e tem significados diferentes para as pessoas, lugares e ocasiões, é um conceito multidimensional e recai sobre a subjetividade de cada um.
Os benefícios trazidos pelo voluntariado são sentidos também no corpo como a redução do estresse, combate da insônia e da depressão, a melhora no sistema imunológico, e o relaxamento do sistema nervoso e cardiovascular.
Toda vez que temos gestos de altruísmo, nosso cérebro libera endorfina que é responsável pela sensação de prazer e bem estar. A endorfina possui um poder analgésico e ao ser liberada estimula essas sensações.
Participar de ações voluntárias nos permite sair do nosso mundo e nos envolver em outros contextos sociais com experiências prazerosas das quais talvez não tivéssemos oportunidade de vivenciá-las em outro lugar. O voluntariado traz benefícios à saúde física e mental, além de nos colocar em contato com o que temos de melhor, o nosso lado humano.
Além da endorfina, também temos o efeito da oxitocina que é considerado o hormônio do amor. Atuando diretamente na modulação da ansiedade, da libido, da interação social e regulação das respostas neuroendócrinas e cardiovasculares, ainda melhora nossa interação social e a realização de vínculos afetivos.
Desta forma, ao ser voluntário de alguma causa ou ação não estamos ajudando só o outro como também ganhando saúde, então vamos nos mexer e nos engajar em algum trabalho de ajuda aos outros e a nós mesmos.
*Viviana Christina do Prado é colaboradora do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.
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