Quantos momentos de alegria autêntica vivemos num dia “normal”? Acordamos, levantamos, vamos trabalhar e regressamos, mantendo mais ou menos esse compasso por, ao menos, cinco dias da semana.
Quanto desse tempo é felicidade? Ou felicidade é artigo só para sábados e domingos, ou férias de fim de ano?!
Em quantos dias do mês pulamos da cama excitados, na expectativa gostosa do que há por vir a seguir? Quanto do dia a dia é composto de alegria? Em que partes há sorrisos de verdade, satisfação real?
Não conseguindo promovê-la de dentro para fora, buscamos alegria de fora para dentro, tomando emprestada alguma fórmula comercial. A indústria da felicidade tenta nos oferecer, de modo palpável (em pacotes e até em cápsulas), o essencial abstrato que não conseguimos produzir.
Seu espírito dança e sua alma faz festa em algum lugar dessas muitas horas? Você se sente expandir, contente, ou predomina a contração silente? Há gargalhadas expressas, risadas potenciais, olhos sorridentes, um ser satisfeito? Quando, por quanto tempo?
Acostumamo-nos a adiar felicidade. Ela não está incluída em nossos pacotes de cotidiano, ficando restrita a momentos específicos, geralmente agendados, planejados previamente para dar certo. Levantamos, saímos, voltamos repetidamente, esperando ser recompensados aos finais de semana, ou ao fim do ano, ou no fim da vida… quando então a alegria deve acontecer.
Com que frequência seu espírito dança e seu interior sorri?
*Este artigo foi escrito pela equipe multidisciplinar do blog londrinense Confraria do BEMestar.
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