O projeto nasceu em 2008 como trabalho acadêmico, em uma universidade de Curitiba, e se institucionalizou dois anos depois, em 2010. Foi motivado por uma experiência familiar. E na noite de ontem, em São Paulo, os fundadores da Ação Social para a Igualdade das Diferenças (ASID) receberam reconhecimentos de nível internacional: foram vencedores das categorias Empreendedor Social do Futuro e Escolha do Leitor, no Prêmio Empreendedor Social 2013, organizado pelo jornal Folha de São Paulo em parceria com a Fundação Schwab, correalizadora do Fórum Econômico Mundial. Mostraram que, com perseverança e disposição a fazer sempre melhor, um sonho que começa pequeno pode se tornar realidade concreta e transformadora.
Empreendedores
Com o objetivo de promover uma gestão qualificada para as Escolas Especiais Filantrópicas de Curitiba e Região, Diego, Luiz Hamilton e Alexandre criaram a ASID sabendo das dificuldades que teriam pela frente, mas não se amedrontaram com isso – e nem com sua inexperiência no setor. Criaram um método de trabalho exclusivo, que visa o desenvolvimento institucional a partir do círculo virtuoso existente entre a gestão escolar, as relações institucionais e a estrutura física, e obtiveram resultados importantes, bem como uma ampla rede de parcerias. Hoje, premiados e reconhecidos nacional e internacionalmente, sonham fazer de sua ferramenta – o IDEE, sigla para Índice de Desenvolvimento da Educação Especial – política pública que beneficie não só escolas de educação especial, como também outras entidades sociais que queiram aprimorar sua gestão e seu impacto.
– Alguém tem dúvidas se esses empreendedores sociais do futuro alcançarão seus objetivos?
Se antes de ser premiada a ASID já apresentava bons resultados, tanto mais depois de um reconhecimento tão importante quanto o recebido na noite de ontem. “Esse prêmio é uma chancela que vai trazer novas oportunidades, investidores e fazer a gente levar essa ideia em nível nacional”, afirmou Luiz Hamilton Ribas, ao receber o troféu.
Há uma relação muito simples e óbvia entre premiações sérias (não políticas) e seus premiados. Seja no primeiro, no segundo ou no terceiro setor, ou no “novo” setor “dois-e-meio”, os prêmios geralmente são entregues para aquelas instituições que desenvolvem melhores estratégias de gestão – o que inclui a forma como se comunicam e o quanto inovam em seus processos e atividades.
Com a ASID, não foi diferente. O interesse de seus três fundadores em aprimorar o que fazem é notório. Por isso, não foi o primeiro – e provavelmente não será o último – prêmio que ganham. A receita está naquilo que eles mesmos se propõem a fazer por seus públicos-alvo: reforçar a importância da boa governança.
O projeto Serviços e Cidadania, do Instituto GRPCOM, também se propõe a ajudar instituições a ter uma melhor governança. Conta com o apoio de parceiros para oferecer serviços gratuitos de acordo com as demandas de cada entidade – e em paralelo, promove cursos, oficinas e capacitações de interesse comum às ONGs. Exemplo é o projeto Legado, uma parceria do Instituto GRPCOM com a INK e o escritório Marins Bertoldi, idealizador da iniciativa, que terá sua segunda edição em 2014 e promete beneficiar de forma ainda mais profunda os 20 empreendedores sociais que serão selecionados.
Em 2013, na primeira edição do Legado, a ASID foi uma das participantes…
– Porque para ganhar prêmios, é preciso ser capaz.
*Artigo escrito por Rafael Finatti, colaborador do Instituto GRPCOM em Curitiba.
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