Sim!
O Poliestireno Expandido – EPS, mais conhecido como isopor é uma matéria-prima nobre para ser jogada no lixo, e de olho nesse potencial, é que o material tem sido cada vez mais reciclado no Brasil, para voltar à cadeia produtiva e também colaborar com a proteção do meio ambiente.
O material pode ser reciclado de três formas: através da reciclagem mecânica, que transforma o produto em matéria prima para a fabricação de novos produtos (exemplo: rodapé e moldura para quadros); da reciclagem energética, que usa o poliestireno para a recuperação de energia, devido ao seu alto poder calorífico; e da reciclagem química, que reutiliza o plástico para a fabricação de óleos e gases. Mas vale lembrar que para ser reciclado ele deve estar limpo e não pode conter partes metálicas, adesivos ou papel.
O isopor está ganhando cada vez mais espaço nas ações e projetos relacionados a reciclagem e sustentabilidade, prova disso é o projeto Planeta Reciclável, criado pelo Sinepe/PR – Sindicato das Escolas Particulares, que já está na sua quinta edição. Destinado a crianças e instituições de ensino, o projeto realiza palestras e oficinas direcionadas aos professores, que assumem a missão de ensinar as crianças e incentivá-las a fazer uma verdadeira revolução dentro de casa, além de um concurso cultural, que estimula as práticas sustentáveis e a criatividade entre os alunos. O ciclo de palestras sobre reciclagem do isopor teve início no dia 25 de março e que segue até o final desta semana, dia 4 de abril.
O projeto Planeta Reciclável tem o objetivo de ajudar a resolver um dos maiores problemas causadores da degradação do meio ambiente: o lixo, focando na reciclagem do isopor. Por acreditar que mudanças são feitas por pessoas, o projeto é destinado a difundir o conceito de sustentabilidade na Educação Infantil e Ensino Fundamental, já que as crianças conseguem “convencer os adultos” com uma velocidade muito maior do que as informações e mensagens transmitidas pela mídia, além de se tornarem adultos mais críticos na hora de escolher o que irão consumir, tendo uma consciência que lhes permitirá optar por produtos e empresas mais sustentáveis.
*Artigo escrito com a colaboração do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná – SINEPE. O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS