O Papa Francisco está vindo ao Brasil para falar com os jovens. A intenção é demonstrar, através desta 28ª edição da Jornada Mundial da Juventude, que a fé católica segue viva e transformadora – e que Cristo existe no rosto de cada um.
Ao longo do mês de junho, e em protestos que seguem acontecendo até agora em diversas partes do Brasil, os jovens assumiram seu papel de cidadãos e foram às ruas reivindicar melhorias sociais em diversas áreas. Como já tinham feito e seguem fazendo, aliás – num espírito de insurreição de massas que acontece em todo o mundo: norte da África, em diversos países da Europa e até em Wall Street (vide os “occupies”).
Os jovens sempre representaram o futuro. A impressão que dá é que o futuro chegou. Ou, ao menos, está mais próximo.
Para quem acredita na rapaziada que corre em frente segura o rojão que não foge da fera e enfrenta o leão, o alento é perceber uma nova geração mais preocupada com temas ligados à vida concreta do que às clássicas bandeiras libertadoras de outrora. Os jovens querem democracia participativa, mais empregos, transparência e ética. Por isso, encabeçam uma pequena revolução: a de inspirar a sociedade como um todo, mostrando que é possível pensar num mundo melhor – o Reino de Deus, expressão cristã utilizada por aqueles que estão reunidos esta semana no Rio de Janeiro.
Iniciativas transformadoras e inspiradoras nascem das juventudes católicas, evangélicas, muçulmanas, judias, ateias, etc – de todas as partes e condições sociais.
Como diz este vídeo, “os jovens sempre serão os catalisadores das grandes mudanças. Em qualquer época, geração ou sociedade, sacodem mentalidades e modificam comportamentos. Mas nada disso aconteceria se antes de realizar as coisas os jovens não tivessem o compromisso de sonhar com elas”.
– E de nos fazer sonhar também.
*Artigo escrito por Rafael Finatti, colaborador do Instituto GRPCOM em Curitiba
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