É com muito bom humor que Sílvia Martins, presidente da Casa da Paz, entidade beneficente sem fins lucrativos de Umuarama, relembra a trajetória e as inúmeras dificuldades no percurso da Instituição. Fundada há 21 anos pelo pároco Dom Antonio Luiz Catelan, com a ajuda de voluntários do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Casa da Paz já esteve muito próxima de encerrar suas atividades.
Mas graças ao empenho de Sílvia para regularizar toda a documentação da Instituição, mobilizar a comunidade local e captar recursos com entidades públicas e privadas, a Casa da Paz conseguiu, finalmente, em maio deste ano, inaugurar sua sede própria. Um espaço de 460 m2, que atende a 112 crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos de idade, com o objetivo de orientar, acolher e oferecer meios para contribuir, com educação, arte e cultura, para a formação e cidadania desses jovens.
“Quando eu assumi oficialmente a presidência da entidade, em 2015, a Casa da Paz só tinha CNPJ. Eu fui atrás de divulgação, do registro no conselho da criança e adolescente, da certificação de utilidade pública municipal, estadual, do Cebas, que é a Certificação (federal) de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação. Foi aí que eu entrei na areia movediça, onde estou até hoje” – destaca Sílvia.
O reconhecimento pelo seu trabalho veio em 2019, quando a Instituição foi agraciada com o 1º Prêmio Impulso de Boas Práticas do Terceiro Setor, do Instituto GRPCOM, na categoria “jurídico”. Segundo Sílvia, o Prêmio ajudou a Instituição a conquistar credibilidade perante a sociedade e a participar de projetos e editais, possibilitando a ampliação dos atendimentos.
“Lá no início do projeto, a gente começou oferecendo janta, diariamente, para as crianças, depois veio a ideia do coralzinho, aos sábados—e olhe que eu nunca soube nem cantar, nem tocar. Em seguida, demos aulas de artesanato, de bordado, de leitura. Hoje, nosso foco está em recuperar o aprendizado dessas crianças, que sofreram muito com a pandemia. E ter uma casa digna, um local nosso para receber esse público faz toda a diferença. Essa conquista só foi possível – é claro – com a ajuda dos nossos voluntários e porque toda a nossa documentação estava em dia”. – finaliza.
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