Existem diversos questionamentos que costumamos fazer quando pensamos em ser sustentável. Pensamos nas dimensões econômicas, questionando o que é viável; nas questões ambientais, se são corretas; na dimensão social, se é justa; e na dimensão cultural, analisando sua possibilidade de penetração.
Mas quando queremos tornar um planeta sustentável, é preciso promover uma mudança de comportamento nas pessoas que fazem este planeta. Isso depende da dimensão educativa e a escola é uma das instituições sociais que podem contribuir para a aprendizagem e mudança de toda uma geração.
Além das discussões de sala de aula sobre as atitudes corretas, é importante considerar a possibilidade de tornar a escola um lugar que é, por si, um ensino de sustentabilidade. Estar em locais agradáveis e que estimulam a busca por sustentabilidade é um bom exemplo de ensinar.
Para quem pensa que é difícil transformar a escola em um lugar sustentável que incentive seus alunos nas práticas ambientais, vale a pena acompanhar algumas dicas que selecionamos para iniciar a transformação. Basicamente, o ensino da sustentabilidade deve começar com projetos, tais como:
– Envolver os alunos com os canteiros e espaços verdes da área escolar. Além de serem excelentes espaços de aula a céu aberto, são empolgantes e entusiasmantes;
– A escola também produz muitos restos de comida, que podem ser destinados para uma composteira administrada pelos alunos;
– Qualquer esforço de economia de energia elétrica é válido: luzes apagadas nas salas de aula na hora do intervalo, uso consciente do ar condicionado e do ventilador, computadores com sistema de economia de energia;
– Questionar a real necessidade do uso de tanto papel e, também, dar a destinação certa a isso, não misturando com outros tipos de lixo;
– Quando for necessário fazer cercas, podem ser cercas vivas – e aproveitar para repensar a relação de todos com o meio ambiente.
Enfim, são diversas as ações que podem contribuir para a mudança. Definir metas e buscar sua realização impulsiona o trabalho e é imprescindível envolver com criatividade professores, funcionários e comunidade escolar nesta luta de transformação, de forma a cultivar a coerência entre as ações práticas e as teorias de sala de aula. Criar uma cultura de transformação sustentável, evitando apenas ações pontuais, pressupõe paciência, pois nada muda do dia para a noite. O importante é não ficar parado.
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