Você já pensou em vender seus produtos pela internet e realizar doações para ONGs e, ao mesmo tempo, sem gastar mais por isso? Ou em pedir comida online e ajudar instituições que combatem a fome pagando o mesmo valor praticado nos restaurantes?
Tudo isso é possível graças ao novo modelo de negócio que une os dois lados, aparentemente, opostos: lucro e solidariedade. São negócios viabilizados pela popularização da web e do e-commerce. Negócios que fazem a ponte entre empresas, consumidores e instituições sem fins lucrativos com impacto social. E a melhor parte dessa história é que todos saem ganhando.
Um deles é a plataforma de e-commerce Shop4Help, com sede em Foz do Iguaçu. A cada compra realizada em uma de suas lojas parceiras, uma doação é feita a instituições cadastradas. O CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba é uma delas.
A doação corresponde a uma parte da comissão paga pelas lojas ao site para disponibilizar seus produtos, ou seja: as lojas não pagam nada mais para vender e os consumidores não pagam nada mais para comprar através do Shop4Help.
Já para as instituições não há custo algum. Após o cadastro, que é feito gratuitamente, elas passam por uma seleção e, se aprovadas, ficam à disposição para serem selecionadas pelos consumidores e receberem as doações referentes às suas compras.
A estrutura é parecida com a do aplicativo Polen: após a instalação do app – disponível para o navegador Chrome – parte das comissões provenientes das compras feitas nas lojas parceiras também é doada. Assim como no Shop4Help, é possível escolher a causa para a qual se deseja realizar a doação e não há acréscimo de valor nem para as empresas e nem para consumidores. Várias instituições de Curitiba estão cadastradas.
E, para quem tem fome, o Rangri, com sede em Curitiba, oferece um serviço especializado. O site de delivery de refeições realiza doações para o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e para a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) sempre que um pedido é fechado. Novamente, os restaurantes não precisam desembolsar um valor adicional para fazer as doações e os consumidores pagam os mesmos valores praticados nos estabelecimentos.
Estes três casos são alguns exemplos de que é possível unir atividade empresarial e iniciativas sociais – sem necessidade de grandes investimentos! Com este novo modelo de negócio, as ONGs e instituições sem fins lucrativos, geralmente carentes de recursos, ganham uma fonte constante de renda. Os consumidores pagam os preços praticados em outros canais, mas com a vantagem: eles sabem que, a cada negócio fechado, estarão ajudando quem precisa.
E as empresas que pagam a comissão usual aos sites também garantem o apoio a boas causas e, de quebra, agregam (muito) valor à marca. Afinal, que promoção pode ser melhor – em todos os sentidos – do que a solidariedade?
*Mariana Ohde é jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.
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