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Você já parou para pensar o quanto nós somos dependentes das máquinas? Em geral, se atribui a elas uma série de consequências negativas, como poluição, geração de resíduos, desarticulação social, ou até certa substituição do homem.

Mas o fato é que ninguém desgruda delas, que, funcionando como extensão do nosso corpo, nos permitem fazer mais do que faríamos sozinhos e chegar até onde não poderíamos por nós mesmos. A forma como este texto chega até você é um bom exemplo disso!

Mas as mesmas máquinas que tanto contribuem e facilitam nossas vidas podem ser empregadas na divulgação de mentiras ou ainda em atos condenáveis de prejudicar outras pessoas. Então, o problema não está na máquina, mas no uso que se faz dela e na sua apropriação social.

Muitas pessoas não pensam a partir desta perspectiva e acabam condenando prematuramente as máquinas, suas tecnologias e seu uso. No entanto, o que move a evolução de tudo isso não parece ser a filantropia ou o desejo humanitário de ajudar e ampliar as forças e possibilidades humanas, mas sim o interesse por geração de mais riquezas com menos custos.

Sem substituir o ser humano, mas criando um vínculo forte com ele, a máquina ganha espaço garantido no cotidiano. Ela não deveria atrofiar os membros do homem, mas na verdade é isso que acaba fazendo. Quem hoje é capaz de trabalhar apenas com suas próprias mãos? Quem consegue passar um dia inteiro sem celular, computador, TV ou internet? Afinal, que uso se faz disso tudo? Estamos atrofiados? Somos sensatos? Somos livres?

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