Com o advento da web 2.0 e o grande impulso das empresas para marcar ‘território’ online, se faz necessária à presença das instituições do terceiro setor nas redes sociais. Praticamente uma lista telefônica, uma fanpage ou perfil de uma Organização Não Governamental (ONG) é mais do que um espaço gratuito dentro da rede: é uma oportunidade para disseminação da causa nos mais variados lugares.
Além de atualizar o Facebook ou Twitter de uma ONG, é preciso sensibilidade com a causa e identificação com o trabalho social. Hoje, boa parte das instituições se preocupa em postar uma coisa por dia nos horários de ‘pico’, conforme gráficos e estudos apontados, mas não se lembra em mapear as informações internas e produzir conteúdos próprios.
Atentar-se para a comunicação institucional é um dos primeiros passos. É fundamental convidar os próprios voluntários e funcionários da entidade a curtirem a página e suas informações, a fim de criar uma verdadeira integração dentro e fora da rede. Outra observação importante é para que os mantenedores das ONGs, sempre marquem presença virtual.
A terceira e grande dica é a produção de conteúdo próprio para as redes. Só compartilhar ou retweetar informações na timeline não trará sucesso. Ao contrário: poderá frustrar e levar o usuário a não ter mais interesse em curtir ou seguir os próximos posts.
Os conteúdos produzidos devem gerar mobilização da causa fora da rede, que busquem informar e sensibilizar ao mesmo tempo. Nas mídias sociais do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, por exemplo, são divulgados conteúdos relacionados ao voluntariado e o impacto das ações voluntárias no mundo. As postagens procuram informar e motivar os seguidores a praticar ações ligadas à causa da instituição – o voluntariado.
Conheça as redes sociais utilizadas pelo CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba: Facebook e Twitter.
*Artigo escrito por Aline Vonsovicz, jornalista voluntária do CAV, instituição parceira do Instituto GRPCOM.
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