No sentido literal da palavra, não existem limites para quem quer ser voluntário. Não apenas a distância percorrida e o tempo dedicado para fazer o trabalho voluntário é que ganha destaque, mas sim o engajamento de grande parte das pessoas com menos de 18 anos que transformam a comunidade ou cidade onde vivem.
Histórias como da jovem Kauanna Batista – que fundou uma ONG para transformar a realidade da Vila Torres em Curitiba e da adolescente Isadora Faber – que através de um fanpage começou a denunciar a triste realidade da sua escola em Florianópolis/SC, são algumas das milhares que inspiram os curitibanos, paranaenses e brasileiros. Cada vez mais notamos através das ações e pesquisas publicadas que são os jovens os mais engajados a praticar atitudes simples: que não exigem muito esforço, mas que fazem toda a diferença.
Nas palestras informativas gratuitas semanais realizadas pelo Centro de Ação Voluntária de Curitiba, pelo menos dois adolescentes dão o primeiro passo para serem agentes de transformação social.
Muitas vezes, grande parte das ligações, mensagens via Facebook, e-mail e perguntas através do formulário de contato no site do Centro de Ação Voluntária de Curitiba é a seguinte: “Existe idade mínima para atuar como voluntário? ” A resposta é não. Se você tem menos que 18 anos pode sim fazer trabalho voluntário desde que seja respaldado e atenda os critérios da Lei Nacional do Voluntariado nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.
Não menos importante do que a vontade para fazer o trabalho voluntário, recomenda-se que o jovem, após assistir uma das palestras “O que é ser voluntário”, siga algumas dicas para alcançar o sucesso na busca e na realização de um serviço voluntário:
1. Encontrar algo que gosta de fazer, seja presencial ou virtual;
2. Não deve ser uma atividade perigosa e insalubre que coloque o jovem em risco;
3. Selecionar uma instituição e conhecê-la previamente, através de uma visita com os pais ou responsáveis;
4. Buscar referências físicas e virtuais como certificações e documentações da ONG;
5. Ter contato com outros voluntários que já fazem este tipo de trabalho, a fim de ganhar mais aprendizado;
6. Os pais ou responsáveis devem conhecer a entidade e o trabalho a ser realizado pelo jovem, além de assinar o termo de adesão ao trabalho voluntário como responsável, porém, a disponibilidade de tempo (física ou virtual), comprometimento e responsabilidade é de quem fará o trabalho voluntário;
7. Compartilhar com amigos e família os benefícios de ser um voluntário.
Entre novas amizades e culturas a desbravar, o adolescente irá perceber que nesta relação ele é o mais favorecido. Sem menos esforço, passará a ser exemplo para sua comunidade e somará aos muitos jovens brasileiros – hoje exemplos que lutam e batalham para transformar o mundo e a sua realidade local.
*Aline Vonsovicz é jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião