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A Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do planeta, possui cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados. Dessa área, mais de três milhões estão em território brasileiro, nos Estados de Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Acre, Pará e parte do Maranhão.

A situação atual
Mas o que deveria ser motivo de orgulho está virando preocupação. Devido a essa riqueza e biodiversidade, o comércio de madeira tornou-se a principal atividade econômica da região, e também o foco da disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. São mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare, que são foco direto do desmatamento, principalmente as de madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil.

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Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550 até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De acordo com dados do Greenpeace, de lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Em relatório recente, a ONU revelou que o crime organizado é responsável por até 90% da exploração de madeira nos principais países tropicais da Bacia Amazônica, da África Central e do Sudeste da Ásia. A extração ilegal de madeira poderia responder por até 30% do comércio mundial do produto, movimentando recursos de até 100 bilhões de dólares por ano.

A luz no fim do túnel
Apesar de serem dados assustadores, eles ainda servem de impulso para a criação de alternativas sustentáveis. Uma delas é a madeira de plástico. Pouco conhecida, ela desenvolve todas as funções de uma madeira convencional, pois é resistente, tem cor e aparência de madeira e o melhor: sua matéria prima vem de plásticos reciclados! A composição dela é o Polietileno de Alta Densidade (PAD), material utilizado na fabricação de embalagens de detergente, amaciante, água sanitária e xampu.

A madeira plástica é resistente a frio e calor. Tem vida útil longa, já que dura em média 50 anos. É impermeável, fácil de limpar e manusear, sem falar na vantagem de que cupins não gostam de plástico. Além disso, se alguém colar chiclete ou pichar é simples de retirar.

É certamente uma boa solução, mas infelizmente como outras (carro elétrico, energia solar, captação de água de chuvas) ainda é cara para a maioria dos brasileiros.

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Confira essa reportagem exibida no Jornal da Globo, que ajuda a entender melhor a ideia.

*Artigo escrito por Elaine Tezza, colaboradora do Instituto GRPCOM em Foz do Iguaçu

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