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O código da discórdia
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A Câmara dos Deputados se prepara para discutir e votar o projeto de lei do novo Código Florestal na próxima semana. As duas edições anteriores, de 1934 e 1965, não conseguiram a legitimidade necessária para dar conta da preservação do meio ambiente brasileiro, composto por seis biomas diferentes.

O Brasil, que atualmente é o maior exportador de soja, carne bovina, café e suco de laranja, destina 329 milhões de hectares, ou 38% do território para a agricultura e a agropecuária. Por isso, um novo Código Florestal é imprescindível não apenas para preservar rios, florestas e encostas, mas principalmente para equilibrar as necessidades dos produtores rurais, garantir a qualidade de vida dos brasileiros e um futuro promissor e sustentável para o país.

Os principais pontos do novo código propõem a redução da área exigida de preservação permanente nas margens dos rios; liberação para alguns tipos de cultivo em topos de morros e suspensão de multas aplicadas até julho de 2008 por desmatamentos. Mas a discussão sobre o assunto deve envolver toda a sociedade e não somente ruralistas, ambientalistas e o governo.

Por isso, a SOS Florestas convida a todos para participar do ato em defesa das florestas brasileiras, que acontece em Curitiba, no dia 28 de abril. E se você quiser saber um pouco mais sobre o debate a respeito do novo Código Florestal, uma sugestão é acompanhar uma série especial de reportagens sobre o tema, disponível no site Globo Natureza.

Divulgação

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