A bicicleta é considerado um meio de transporte ecologicamente correto, e em muitos países, pedalar é um ato seguro. Na Europa, por exemplo, as cidades são preparadas. Em Berlim, as ruas são planas e sinalizadas; em Hamburgo, capital europeia do meio ambiente, as bicicletas têm até sinaleiro exclusivo. Em Amsterdã, os ciclistas têm prioridade absoluta e até estacionamento exclusivo, já que são 700 mil habitantes e 760 mil bicicletas.
Porém, no Brasil, as cidades não estão preparadas para receber este meio de transporte. Inclusive a cidade de Curitiba, que não investe em ciclovias e orientações de trânsito. Para o ano de 2011, a prefeitura do município previu orçamento de cerca de R$ 2 milhões de reais, mas até junho nenhuma obra foi feita. Os riscos do trânsito também atrapalham quem quer pedalar: 17 pessoas morreram e cerca de três mil ficaram feridas em acidentes no Paraná, nos cinco primeiros meses deste ano.
A Lei da Mobilidade Urbana Sustentável
Um grupo de ciclistas de Curitiba decidiu criar uma iniciativa popular para reivindicar a criação de uma lei que transforme a bicicleta em meio de transporte modal na cidade – ou seja, 5% de vias com ciclofaixas e criação de bicicletários em pontos estratégicos. Para que isso se torne realidade, é necessário 5% de votos do eleitorado, o que representa cerca de 65 mil assinaturas.
Para dar aquela forcinha em prol do uso da magrela, e votar a favor do projeto, basta entrar no site e preencher um cadastro com o nome completo, email, endereço, CPF e título de eleitor.
Para quem quer pedalar…
Desde 2007, quem quer emprestar gratuitamente uma bicicleta durante uma semana pode procurar o projeto “O Plano das Bikes Brancas”. Acesse o site do projeto e envie um email com o nome, bairro e idade, que o grupo encaminhará para um dos pontos de apoio localizados em Curitiba.
Que tal tentar!? Além de fazer bem para saúde e meio ambiente, traz vantagens para o bolso e para o trânsito.
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