Existem várias formas e motivos que nos levam ao início de um trabalho voluntário. Às vezes acontece através de um longo processo de sensibilização e contato com necessidades sociais latentes. Outras vezes a vontade de mudar o mundo é algo intrínseco à pessoa, sendo necessário apenas uma orientação de como fazer essa mudança.
Essa vontade em transformar o mundo normalmente está presente nas ações dos jovens, que movidos pela energia e a coragem desmedida dos primeiros anos de vida, acreditam que podem e devem revolucionar a dinâmica social e acabar com suas incoerências.
Toda essa energia às vezes é gasta em ações que, com o passar do tempo, acabam em resultados frustrados e desanimam aqueles que antes topavam qualquer ação para ver uma sociedade melhor.
O voluntariado é a melhor forma de alimentar essa energia e colocar os jovens em ações que trazem impacto real na vida de outras pessoas, pois com pequenas ações em âmbito local, esses jovens percebem o quanto podem impactar na sociedade e não deixam morrer o sonho de transformar o mundo.
Muito além de tentar convencer os jovens com argumentos relacionados aos ganhos sociais do trabalho voluntário, a valorização da juventude proporcionada por tais atividades são sua maior motivação, pois permite que a coletividade se beneficie da grande necessidade dos jovens em demonstrar suas habilidades em diversas áreas.
O jovem também traz novos olhares às maneiras de resolver problemas antes sem respostas, envolvendo novas tecnologias, práticas e formas de relacionamento entre as pessoas, muitas vezes tornando o trabalho social em um momento prazeroso e cheio de diversão para as pessoas envolvidas.
Tudo isso associado com uma grande capacidade de aprendizagem e flexibilidade de opinião, o que permite e auxilia na formação de cidadãos mais conscientes e capazes de lidar tranquilamente com os problemas da sociedade moderna.
Dessa forma podemos concluir que o que leva um jovem a fazer trabalho voluntário é a sua juventude, pois ela traz vários ganhos para quem é beneficiado das ações e para quem as realiza, sendo uma forma de manter viva a própria juventude de todos nós.
*Artigo escrito por Messias Dídimo, colaborador do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.
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