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A partir da revolução industrial, o homem saiu do campo e foi para a cidade, o trabalho manual deu lugar às máquinas, a tecnologia e a informação se transformaram em ferramentas indispensáveis a atividade humana. A evolução sem dúvidas tem trazido muitos benefícios, mas alguma vez paramos para pensar em como todos esses benefícios foram se constituindo?

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Infelizmente, isso se deu à base de muita exploração do meio ambiente, da mão de obra – inclusive infantil – e da formação de um grande bolsão de pobreza, formado por assentamentos e favelas.

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Um dos maiores problemas decorrentes da aglomeração irregular da população são domicílios sem instalações adequadas de água, esgoto, energia e coleta de lixo. No Paraná, em 2008, 37,4% dos domicílios estavam nessa situação, com 21,2% dos moradores urbanos sem esgoto sanitário ligado à rede geral ou fossa séptica.

Se considerarmos que qualidade de vida está relacionada aos aspectos ligados ao impacto do estado de saúde sobre a capacidade do indivíduo viver plenamente, como um indivíduo desenvolverá plenamente sua capacidade vivendo em moradias que nem ao menos possuem instalações de água e esgoto?

Em relação ao meio ambiente, o Paraná possui um quadro triste. Do bioma original da Mara Atlântica no Estado, restam apenas 10,5%. Porém, segundo os indicadores de acompanhamento do ORBIS, o Estado está perto de zerar o desflorestamento e possui hoje 401 áreas de conservação. Infelizmente não há como recuperar a mata original, mas o aumento do número de áreas de conservação e o plantio de árvores podem amenizar tamanho prejuízo. A reversão da perda de recursos naturais é somente uma das metas do Objetivo do Milênio (ODM) nº 7.

Coleta seletiva, adoção de fontes de energia renováveis, educação ambiental nas escolas e promoção de políticas públicas que atendam as necessidades básicas da população são ações que, se não contribuírem para a reversão do quadro em que nos encontramos, irão pelo menos ajudar a melhorar as condições de vida das futuras gerações.

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