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Organizar para reaproveitar, reutilizar e reciclar
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Priscila Forone/ Gazeta do Povo
Consumir com consciência é tão sustentável quanto separar o lixo

Todos os dias as pessoas trazem para casa novos objetos. A correspondência diária traz pouco ou nada de pessoal e muitas faturas, propagandas e outras informações de utilidade duvidosa. O lanche com as crianças é acompanhado de brindes. As compras no shopping vêm com embalagens caras e bonitas, daquelas que dão dó de jogar fora. E o espaço para organizar e ter às mãos o que se precisa no momento certo vai ficando concorrido.

Ir ao shopping é considerado um lazer. Mesmo que não exista nada de necessário a ser comprado.

Organizar o guarda-roupa ou outros armários é considerado chato. Mesmo que isso signifique um ganho substancial em tempo e qualidade de acesso aos pertences necessários.

Não é difícil entender a lógica do sistema. Uma geração bombardeada de ações de marketing vê nas compras um gatilho de prazer imediato.

Não basta nos conscientizarmos da importância de separar o lixo. É preciso perceber que nós somos responsáveis por trazer muita coisa desnecessária para dentro de nossas casas.

Brinquedos podem ser doados. Mas também podem ser trocados. Que tal um troca troca na escola ou com o amigo do lado? Ou a superorganização de armário de uma adolescente, com direito a “desfile de modas” e troca de artigos?

Retirar o que não utiliza e o que não serve deve ser também um exercício de reflexão: o que você costuma comprar ou trazer para casa que nem deveria ter chegado ali?

Quer comprar? OK. Mas antes reorganize-se. Com certeza haverá muito para reaproveitar, reutilizar e reciclar.

>> Artigo escrito por Raquel Adriano Momm Maciel de Camargo – diretora do Centro Educacional Evangélico e Conselheira do Sinepe/PR (Sindicato das Escolas Particulares do Paraná), instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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