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O vídeo acima, da apresentação de um serviço de consultoria empresarial, dá exemplos de como deveria ser o mundo – uma convivência harmônica entre abraços e negócios, selvas de pedra e florestas, ações e boas ações. Mas você já pensou que “mundo”, na verdade, já significa por definição tudo isso? “Mundo” é belo, bonito, em paz, ético. Onde não há o mundo como deveria ser, dizemos “imundo”; e é aí que se vê a sujeira, a podridão, a corrupção, a violência.

Pensando nisso, natural seria não haver o que mudar no mundo, e ele continuar “girando até chegar no mesmo lugar”. Mas o fato é que, sob muitos aspectos, encontramos o imundo construído pelo homem: a destruição da natureza, a concentração de riquezas, as desigualdades sociais…

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A reflexão sobre nossa responsabilidade diante deste mundo/imundo passa pela nossa condição de cidadãos e por isso temos que cobrar as mudanças de nossos governantes. Todavia, somos também consumidores e neste sentido podemos pressionar as empresas para que desenvolvam atividades socialmente responsáveis. Afinal, das 100 principais economias mundiais, metade delas não são países – mas sim, grandes corporações.

Assim, porque são os consumidores que sustentam as empresas, “no momento em que resolvermos comprar produtos e serviços apenas de empresas socialmente responsáveis, poderemos mudar o mundo”. A frase é de Oded Grajew, um dos fundadores do Instituto Ethos, oscip brasileira cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável.

Para Grajew, “responsabilidade social empresarial não é nada mais nada menos do que fazer as coisas certas”. É por isso que 80% dos consumidores dizem querer favorecer empresas socialmente responsáveis. No entanto, esse número cai para 15% quando se trata daqueles que efetivamente fazem algo neste sentido – sinal de que faltam informações para facilitar as decisões de compra sustentáveis. O site do Instituto Ethos é uma boa referência; outra é a sessão Em Boa Companhia, do site da BM&FBOVESPA. O importante é assumir o papel de protagonista das mudanças, para que o mundo continue girando até chegar – diferente – no mesmo lugar.

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