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Quando vemos nas faixas das passeatas o querer da população por uma educação melhor, fico a perguntar de que educação estão a solicitar melhorias. Na escola, na família, no trânsito, nas filas dos órgãos públicos… de que educação estão falando?

Quando nosso Brasil foi descoberto, quem Portugal mandou para cá? Quais foram os seres humanos escolhidos na sociedade portuguesa para iniciarem a composição do povo brasileiro com os índios, que eram os donos deste pedaço de chão? Não é segredo para ninguém que foram ladrões, desertores e outros tipos de gente de má conduta e índole que iniciaram a nossa civilização brasileira.

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Não se pode pensar na escola como solucionadora de todas as mazelas que carregamos. Colocar mais dinheiro não é a solução, pois a massa humana que compõe a educação está com problemas em seu cerne. Menos tempo em sala, portanto menos tempo para educar, menos alunos em sala, mostrando assim sua incompetência para gerir um grupo de alunos. Colocar mais pessoas para a educação também não é a solução, pois para fazer direito é necessária uma mudança na concepção do que são deveres e do que são direitos da sociedade que compõe a educação.

Nosso governo se transformou em uma enorme vaca leiteira, que distribui desde leite morno até queijos finos. Leite para os mais pobres e queijos finos para os políticos. Assim todos vivem e o país em derradeira crise em todos os sentidos. Como falar em melhoria na educação com este tipo de pensar, onde ninguém se coloca no lugar do outro, ninguém cuida da saúde do outro, sem um pagamento glorioso?

Uma sociedade que não ensina a ler e escrever por culpa do sistema, da família ou até da criança. Os professores culpam a todos, menos a eles, menos a si próprios. O que falta para cada um fazer a sua parte, pois não é papel da escola, é papel de todos fazer o sistema educacional dar certo.

Acredito que vale a pena nos avaliarmos como parte principal e fato primordial de mudança e começarmos por pequenas atitudes, como fazer o certo, independente se tem alguém olhando ou não. Fazer o certo porque é certo, pura e simplesmente. Iniciar a mudança no cerne das nossas crianças vale a pena!

>> Esther Cristina Pereira – diretora da Escola Atuação, de Curitiba (PR), e diretora de Ensino Fundamental do Sinepe/PR (Sindicato das Escolas Particulares do Paraná)

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