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Professores passam por formação sobre educação para a conservação

(Foto: SPVS) (Foto: )
(Foto: SPVS)

(Foto: SPVS)

Professores da Educação Infantil da rede municipal de ensino de Campo Largo ampliaram suas possibilidades de abordagem sobre a questão ambiental com as crianças. Isso porque a equipe da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) ofereceu uma capacitação sobre Educação para a Conservação da Natureza para 400 educadores do Berçário ao Pré II.

A ação é uma ampliação do trabalho realizado no município desde o ano passado, quando cerca de 600 professores do Ensino Fundamental I passaram por capacitação sobre o mesmo tema. Dessa forma, atualmente, Campo Largo conta com mil professores que passaram por formação para trabalhar a questão da conservação da natureza em sala de aula.

Os três pilares da capacitação são a sensibilização, seguida da ação de informação, que vai gerar o conhecimento, e, por fim, as ferramentas de trabalho em sala. A principal ferramenta é a aula ao ar livre, pois leva a criança para conhecer o meio ambiente a fim de que ela se reconecte a ele. “O interessante é mostrar para a criança que a floresta não fica só lá na Amazônia, e sim que tem floresta no bairro, perto da casa dela e do ambiente em que ela vive”, explica a responsável técnica da SPVS, Solange Latenek. Por meio dessa reconexão, o aluno interpreta o ambiente, percebe os serviços ecossistêmicos oferecidos pela natureza e como isso interfere na vida das pessoas.

O objetivo do trabalho é incentivar os educadores a usar múltiplas linguagens e aplicar a interdisciplinaridade, para que isso se transforme em uma rotina nas aulas. Pensando nisso, foi realizada uma oficina de contação de histórias em parceria com a Casa do Contador de Histórias. 60 professoras participaram e cada uma se encarregou de passar o conhecimento adquirido no curso a outras cinco colegas.

A equipe do programa faz visitas frequentes às escolas, acompanhando o trabalho dos educadores e dando orientação, caso necessitem. Também são entregues materiais relacionados ao tema, como o Bioboletinzinho, material educativo que, com ajuda da “Turma do Pinho”, utiliza linguagem lúdica para falar sobre a Floresta com Araucária.

Para a equipe de Educação Infantil do município, esse trabalho disponibiliza ao ser humano a busca de valores para uma convivência em harmonia com o ambiente e todas as espécies que vivem no planeta. “As atividades proporcionam uma constituição mais científica da consciência socioambiental dos nossos estudantes e professores para as devidas intervenções de forma continuada”, declara o Secretário de Educação de Campo Largo Avanir Mastey, que também destaca a empolgação dos professores ao levarem os alunos para aulas na natureza.

“Nas nossas pesquisas para implantar o programa, percebemos que os alunos não reconheciam as características do meio natural onde vivem, a Floresta com Araucárias, estando desvinculados dele. A ideia é criar esta reconexão através do conhecimento e da sensibilização para incentivar a Conservação da Natureza”, completa Solange.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, parceira do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

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