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
Respostas-padrão, automáticas, são recitadas como reza, repetidas como mantras. Desfiam-se rosários de itens materiais, confundindo noções de bem-estar e imperativos de sobrevivência, misturando realização pessoal com status e ascendência social.
A pergunta, que busca respostas de um alguém único, é respondida por um eco coletivo que nos reduz a uma manada seguidora de tendências.
A manipulação dos desejos é uma realidade. O mercado e a mídia ditam direitos e deveres do desejo, legislando em seu nome e fazendo-nos querer.
Suas vontades são realmente suas vontades? Ou você deseja o que muita gente deseja porque muita gente deseja?
Incorporamos o exercício das vontades do outro sem avaliar se correspondem às nossas necessidades vitais.
Aceitamos seguir rebanhos, incorporar-nos a manadas, sem muito questionar. Temos buscado nos igualar para não nos sentirmos inferiores. O que nos torna especiais não são exatamente nossas características e potenciais exclusivos?!
Felicidade não é elemento de superfície. É um encontro pessoal, intransferível. Supervalorizar o dispensável desvaloriza o essencial.
Quais são realmente suas necessidades, seus desejos?
*Este artigo foi escrito pela equipe multidisciplinar do blog londrinense Confraria do BEMestar.
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