

O mercúrio é utilizado como catalisador em reações químicas e também na fabricação de espelhos, em instrumentos de medidas (como barômetros e termômetros), em lâmpadas fluorescentes, em baterias de telefones celulares e notebooks, na indústria de explosivos, na medicina (como anti-séptico) e, principalmente, na fabricação de instrumentos para laboratórios.
Por ter tantas aplicações, o mercúrio está presente em nossas vidas sem que sequer percebamos. É um metal pesado, com o qual precisamos tomar cuidado; a intoxicação – tanto na alimentação, quanto pela inalação e também pela pele – é silenciosa e pode ser muito prejudicial à saúde.
Pensando nisso, nunca é demais fazer exames de rotina para avaliar a recorrência de sinais aparentemente insignificantes, como dor de cabeça, diarreia, ansiedade e dor de estômago.
– Mas o que fazer com o mercúrio, para que ninguém se contamine?
De acordo com o Instituto Akatu, quando um material que contém mercúrio é quebrado (um termômetro ou uma lâmpada, como exemplos de situações mais comuns), o primeiro passo é isolar o local. Pior do que o contato com a pele é a inalação; por isso, feche portas e janelas e use máscara descartável e luvas para manusear os resíduos. Recolha o mercúrio que aparece no estado líquido com uma seringa sem agulha e coloque-o num recipiente plástico com água, para diminuir a possibilidade de evaporação. Depois disso, utilize água sanitária e água para descontaminar a área afetada e, aí sim, abra novamente as portas e as janelas para ventilar.
Atenção para o que NÃO deve ser feito:
• Lavar roupas contaminadas com mercúrio. Ao invés disso, simplesmente descarte-as.
• Usar vassouras para recolher os resíduos, pois o mercúrio acaba se partindo em partículas menores e se espalhando mais ainda.
• Utilizar aspirador de pó para aspirar resíduos de mercúrio e vidro, pois além de contaminar o aspirador, o calor do aparelho provocaria maior evaporação do mercúrio, espalhando pela casa.
“O recipiente com o mercúrio tem de ser bem vedado com fita adesiva e entregue a um dos locais que fazem o descarte correto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda depositar o material nos pontos que recebem pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, já que as empresas que fazem o recolhimento são especializadas em separar e reciclar metais tóxicos”, orienta o site do Akatu.
Com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e a logística reversa, os fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores são hoje obrigados a recolher os produtos, especialmente aqueles que o consumidor final mais utiliza: baterias e lâmpadas fluorescentes. Ainda assim, não deixe de ser pró-ativo e buscar informações junto à prefeitura de seu município, sobre os locais certos para depósito desses produtos.
Artigo escrito por Rafael Finatti, analista de responsabilidade social do Instituto GRPCOM em Curitiba.
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