Quando via nos livros de Física da escola as ilustrações e imagens com referências à utopia dos moto contínuos – ou motores perpétuos, eu ficava animado com a ideia de termos energia livre sem precisar danificar o ambiente. Mas o livro deixava bem claro que esse tipo de projeto não funcionava, pois ia contra as leis da física e muita gente já tinha sido enganada ao comprar equipamentos que prometiam gerar energia infinita. Muitos anos depois, tive acesso a projetos de motores magnéticos que não ficam rodando para sempre, mas sim por 100 ou 300 anos. Isso pra mim é um bom tempo para um moto contínuo…
Motores magnéticos utilizam ímãs e eletroímãs em conjunto com rodas e polias, de modo que eles se repelem e se atraem à medida que o motor gira, impulsionando o movimento a cada volta. São projetos caseiros que utilizam sucata, CDs velhos e também motores tradicionais desmontados. Procure no YouTube por “magnetic motor free energy” e você conhecerá esses projetos.
Após procurar a fonte desses projetos na internet, teve um em especial que me chamou a atenção. Era o projeto completo de vários tipos de motores magnéticos, capazes de fornecer energia livre por centenas de anos. Mas logo no início de cada projeto havia algumas considerações, como a de não revelar o seu projeto sob o risco de sofrer represália das grandes corporações da energia do petróleo, hidrelétricas e gás natural. Será que é só paranoia, ou tivemos mesmo pessoas perseguidas por terem criado a solução para o fornecimento infinito de energia limpa? Seria triste descobrir que cientistas foram silenciados somente para atrasar a chegada dessa nova tecnologia para o mundo.
Essa nova onda de pesquisadores caseiros interessados nos motores magnéticos me deixa muito otimista, como naquele tempo da escola em que via as ilustrações sobre a utopia dos moto contínuos. Agora só espero que ninguém seja enganado ao acreditar que é possível ter energia limpa e permanente!
*Artigo escrito por Cleber Alexandre, membro da Associação Mensa Brasil.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Siga o Instituto GRPCOM também no twitter: @institutogrpcom.