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SPVS e Manu Buffara firmam parceria e valorizam os tipos de mel produzidos pelas abelhas nativas de Guaraqueçaba
| Foto:
Divulgação SPVS
Alta gastronomia e meio ambiente

Conhecida na capital paranaense por utilizar a técnica da gastronomia molecular (que considera aspectos sociais, artísticos e técnicos da culinária), a chef de cozinha Manu Buffara investiu em mais uma experiência diferente. A chef promoveu um jantar em seu restaurante, em Curitiba, com produtos da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, localizada no litoral paranaense. No evento, os variados tipos de mel produzidos pelas abelhas nativas cultivadas por moradores locais membros da Acriapa (Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba), foram os destaques.

O encontro foi promovido em parceria entre a chef Manu e a SPVS que, desde 2004, incentiva a meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão) na região e contribui com o desenvolvimento comunitário e a conservação da natureza.

Das criações apresentadas aos convidados, estavam as degustações individuais do mel produzido pelas abelhas uruçu amarela, tubuna e mandaçaia e pratos que harmonizavam a composição da matéria-prima com outros elementos escolhidos pela chef, como ervas, carnes, queijos e leguminosas.

De sobremesa, Manu ofereceu o cake doce de pupunha e indaiá e o doce de leite de mel.

Desenvolvimento consciente
Estiveram presentes no jantar membros da SPVS, do Governo do Estado, de empresas, produtores e jornalistas. Além de apresentar novos pratos e apoiar uma causa, o encontro fomentou uma rica discussão sobre as formas de aliar desenvolvimento à conservação.

Ao usar os variados tipos de mel da Acriapa e outros ingredientes cultivados de forma orgânica em Guaraqueçaba, Manu valorizou uma atividade econômica benéfica à proteção dos ecossistemas dessa região. Vale lembrar que a APA de Guaraqueçaba, está inserida no maior bloco remanescente da Floresta Atlântica brasileira.

Ao envolver as comunidades locais que produzem mel ou cultivam produtos como inhame tucum, indaiá e pupunha em atividades econômicas que causam o menor impacto no meio ambiente e contribuem com a conservação da natureza, Manu lembrou a existência de um caminho capaz de gerar desenvolvimento consciente e responsável. Uma maneira de oferecer emprego e renda, e manter a APA de Guaraqueçaba e a Floresta Atlântica vivas.

Para saber mais sobre a meliponicultura e a Acriapa, clique aqui.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

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