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Estamos em um momento muito complexo em relação ao mundo e seu processo de deterioração. O cuidar com nossas atitudes de consumo e cuidados pequenos com o meio ambiente fazem toda a diferença, apesar de não percebermos isso em curto prazo.

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Acredito que devemos iniciar uma análise coletiva nas ações do cotidiano, pois nosso comportamento tende a mudar de acordo com o espaço que estamos. É como se o ambiente nos modificasse. Um exemplo são as crianças quando estão na escola. Elas são trabalhadas para reciclarem todo o lixo, desde o que usam em sala até o lixo orgânico gerado na hora do lanche.

Quando vão para a praia com os pais, elas deixam na areia o sabugo do milho e a lata de refrigerante. Deixam, é claro, porque os adultos também o fazem, inclusive, escondem na areia a bituca do cigarro. As crianças copiam as referências dadas pelos adultos que estão em torno dela.

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Esse pequenos momentos, ao invés de serem construtivos, destroem muitas vezes o trabalho de um ano todo de uma escola ou de um grupo de escoteiros, que tentam educar para a sustentabilidade.

Iniciando um novo ano, vamos pensar nas referências do mundo que estamos formando para as próximas gerações, pois quando se vê desmoronar morros no meio de lixos e entulhos de obras antigas, vê-se também a mão humana, pois a mesma mão que joga o lixo seca a lágrima desesperada de quem perdeu suas coisas e seus entes queridos.

Afirma-se, portanto, que plantamos e colhemos o que plantamos. Se o lixo fosse reciclado de maneira inteligente e consciente, ele não estaria no meio de tudo aquilo e seria usado com qualidade, como é feito nos países mais desenvolvidos, onde se recicla tudo ou, se não for possível, queima-se virando energia para o uso da população.

Quem sabe neste ano que inicia com novo projeto de prefeitura, nós podemos pensar em agir nas escolas e nas empresas de forma pensada coletivamente. Que nossa cidade seja exemplo de sustentabilidade.

Precisamos pensar nisso, pois é tão fácil fazer, basta querer.

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*Artigo escrito por Esther Cristina Pereira, diretora de Ensino Fundamental do Sinepe/PR, instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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