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Há algumas décadas, a sociedade vem tornando-se mais sensível as questões de sustentabilidade . Nesse tempo, o mundo passou por mudanças profundas: a crise de petróleo, as mudanças climáticas, a crise financeira mundial de 2008, a crise econômica, institucional e política Brasileira, são apenas exemplos entre vários acontecimentos que tiveram impacto nas nossas vidas. Entre a população brasileira intensifica-se uma mobilização que a sociedade  não pode continuar sem reagir a estas mudanças.

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Mas afinal, o que é sustentabilidade? Etimologicamente, a palavra sustentável tem origem no latim “sustentare”, que significa sustentarapoiar conservar. Alguns autores ressaltam que a sustentabilidade tem oito dimensões, dentre elas: social, cultura, ecológica, ambiental, territorial, econômica, política nacional e política internacional, mas comumente dá-se ênfase em 3 dimensões: social, ambiental e econômica.

Em se tratando da sustentabilidade social, que é um conjunto de ações que tem como propósito melhorar a qualidade de vida da população como um todo, visando reduzir as desigualdades sociais e ampliar o acesso aos direitos e serviços básicos, como educação e saúde, para tanto empresas e instituições atuam  com a  Responsabilidade Social Corporativa, que é o comprometimento permanente dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento sustentável, melhorando simultaneamente a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo. Responsabilidade Social é dar condições para que todos tenham as mesmas oportunidades sem distinção alguma.

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No desenvolvimento sustentável, a proposta básica é a de que cada indivíduo modifique seu comportamento atual e adote práticas que contribuam para a continuidade sustentável de todos os processos sociais, ambientais, espaciais, políticos e econômicos, destacando que o papel individual  é fundamental.

Todos esses conceitos tratam de um mesmo aspecto, ou seja, a adoção de práticas sustentáveis e então diversos são os questionamentos sobre nossa postura:

Será que todas as empresas são socialmente responsáveis ?

Será que apenas fazendo doações estamos sendo socialmente responsáveis?

Será que somos socialmente responsáveis?

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Será que o que fazemos em prol do outro é responsabilidade ou estamos apenas preocupados com nosso “umbigo”….

Há necessidade de legislação que diga o que devemos fazer?

Todos sabem que não se deve fazer ao outro aquilo que não gostaríamos que fosse feito para nós, e então por que não fazer algo pela coletividade?

Outro ponto a ser observado é que não existe sociedade igualitária ou justa sem a participação das pessoas, das empresas e principalmente da sociedade. Nesse caso cabe a cada um de nós fazer a sua parte.

São ações de sustentabilidade social: projetos de inclusão social, projetos educativos, programas de qualificação profissional, programas preventivos na saúde,  investimentos governamentais em saneamento básico,  água, energia elétrica, internet, projetos que melhorem a qualidade de vida,  projetos de conscientização de drogas ilícitas, projetos que gerem rendam para comunidades carentes, entre tantos outros que possam melhorar as condições sociais das pessoas.

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Cabe ressaltar que independente do conceito que se considera como mais adequado, a mudança precisa partir de nós, a sociedade é feita de pessoas que merecem ter uma vida digna. Essas ações de cidadania não podem ser apenas em ocasiões esporádicas como no Natal, Páscoa, Semana do Meio Ambiente ou épocas de inverno e de calamidades como enchentes;  devemos mudar nossa atitude buscando soluções para um mundo melhor para as pessoas e para o Planeta.

*Artigo escrito por Andrea Bier Serafim, coordenadora do curso de Administração da FAE SJP, conselheira do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) e representante no Movimento Nós Podemos Paraná, que trabalha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE é colaborador voluntário do blog Giro Sustentável.

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