Pense e responda: o que tem na sua carteira? Documentos pessoais, cartões de crédito e débito, cartões de fidelidade, algumas notas e moedas, comprovantes de pagamento. O dinheiro que antes era indispensável, hoje fica quase perdido no meio de outras coisas. Isso acontece porque o cartão de crédito é muito mais cômodo e mais seguro. Quanto mais vazia a carteira, menos prejuízo em caso de assaltos!
E a tendência é que a carteira se esvazie cada vez mais. A tecnologia do dinheiro móvel chegou ao Brasil: a NFC – sigla para Near Field Communication (Comunicação de Campo Próximo).
E como funciona?
O pagamento é feito através do celular e a maquina de cartão de crédito. A comunicação entre o aparelho móvel e a maquina de crédito acontece por radiofrequência, mas como o próprio nome diz, o campo de alcance é muito pequeno. É por isso que os aparelhos precisam estar praticamente colados para que os dados passem de um para o outro.
Essa transação só acontece se o celular tiver um chip NFC, que é o hardware. No caso dos smartphones, é preciso um aplicativo que vai fazer com que os aparelhos conversem. O cliente cadastra os cartões de crédito em um site, mas os dados não ficam armazenados no celular e o aplicativo pede uma senha para cada operação.
Os fabricantes garantem que mesmo que haja alguém mal-intencionado, é difícil roubar as informações, porque a frequência é baixa e a troca de informações acontece em centésimos de segundos. Para facilitar o entendimento, assista a reportagem exibida no Jornal da Globo, sobre o conceito de Carteira Digital: “Carteira digital está chegando ao Brasil”.
Os brasileiros tem uma boa abertura para as novas tecnologias. Um estudo realizado em 2012 constatou que o internet banking é hoje o canal de acesso preferido dos clientes brasileiros. O pagamento com cartões de crédito e débito também dobrou nos últimos seis anos. Segundo o Adendo Estatístico 2011, divulgado pelo Banco Central, a utilização do cartão de crédito aumentou 113%, enquanto que o uso do cartão de débito cresceu 149%.
Esses dados nos dão um panorama positivo para a tecnologia do pagamento móvel. Se traz mais segurança e comodidade, por que não? E você, vai aderir?
*Artigo escrito por Elaine Tezza, colaboradora do Instituto GRPCOM em Foz do Iguaçu
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