• Carregando...
Foto (Gazeta do Povo)
Foto (Gazeta do Povo)| Foto:
Foto (Gazeta do Povo)

Foto (Gazeta do Povo)

Você já percebeu que vivemos em um mundo de desculpas? Para tudo arranjamos uma maneira de deixar tudo como está. Desejamos ter uma vida mais saudável, comer mais frutas e beber mais água, porém, é mais cômodo optar por comidas rápidas e bebidas já preparadas. Queremos manter a casa e os estudos em ordem, mas a correria do dia a dia nos deixa preguiçosos e as tarefas se acumulam para o final de semana. Estamos sempre desejando visitar os amigos com mais frequência, porém não fazemos nada para que isso mude.

O mesmo acontece com ajudar o próximo através de um trabalho voluntário. Se não temos tempo nem para nós mesmos imagine arrumar um horário na agenda para fazer o bem a uma causa ou a alguém. Por isso, hoje quero dar um relato através de um texto diferente neste mês: minha experiência como voluntária internacional do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba.

Sempre fiz trabalhos voluntários e desde 2012 atuava como jornalista voluntária do CAV. Produzia textos para o site da instituição e gerenciava as redes sociais e isso me dava uma enorme satisfação enquanto profissional e também pessoal. Não tinha a necessidade de ir até a sede do CAV: de onde eu estava, com meu computador, coletava as informações e elaborava os textos. Ou seja, apesar de ser uma voluntária “online”, eu estava bastante presente nas situações que fui eleita em 2015 como parte do conselho consultivo da ONG.

Com o passar dos anos, aparecia um compromisso ou outro, as tarefas se acumulavam, porém, jamais deixava meu trabalho voluntário de lado. Ao contrário, recorri e busquei ajuda de outros profissionais e formamos uma rede de produtores de conteúdo para o site e as demandas necessárias.

Até que em 2016 surgiu a oportunidade da minha vida: me mudar para outro país. A nova casa seria a Patagônia Argentina, sem saber exatamente como seria minha nova rotina – e se haveria tempo para continuar como uma voluntária. Então, comuniquei à diretoria do CAV, pedi para conversar e deixar tudo claro pois quando esclarecemos as coisas diante de um novo desafio, os problemas parecem ser menores.

Enfim veio o “câmbio”, a adaptação, os desafios, os novos horários. Passaram algumas semanas e eu consegui me organizar para seguir atuando como voluntária! Vou ser sincera: óbvio que não é o mesmo que estar aí, a alguns metros, alguns “tubos” ou pontos de ônibus do seu destino final, mas quero dizer é possível a mais de 3.500 km de distância fazer uma atividade voluntária. Isso te torna uma pessoa mais leve, mais completa e com a sensação de “misión cumplida”.

 

*Aline Vonsovicz é jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.

**Quer saber mais sobre cidadania, educação, cultura, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]