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Voluntariado empresarial no Brasil em ritmo de crescimento
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Divulgação

Já parou para analisar em um jogo de futebol do que uma torcida é capaz? Ela motiva o time, chora quando leva um gol e até briga com o juiz em uma infração irregular. Isso só acontece porque os torcedores ‘trabalham’ juntos. Se apenas um membro da arquibancada gritasse, ele jamais chamaria a atenção e essa torcida não faria diferença para o time.

E é assim que acontece com o voluntariado empresarial. As ações voluntárias individuais já trazem inúmeros benefícios, mas um grupo de voluntários numa instituição privada pode fazer muito mais! Esses resultados estão apresentados na terceira edição da pesquisa Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil, realizada entre os dias 30 de março a 11 de julho de 2012, pelo CBVE – Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial.

Segundo a pesquisa, os colaboradores se sentem motivados à prática do voluntariado, dentre outros motivos, porque ele também ganha: profissional, porque trabalha melhor no coletivo, e individualmente porque não há dúvidas que o voluntário é um ser preocupado em colaborar com o mundo.

No entanto, infelizmente o estudo mostrou que a maioria das empresas privadas analisadas não leva em consideração a prática do voluntariado na hora da promoção salarial ou cargo, ou até mesmo na contratação de novos funcionários.

Apesar deste dado negativo, existem razões para comemorar: o Sul é a segunda maior região com empresas do setor privado que investe em ações voluntárias, ficando atrás apenas da região Sudeste – São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades em destaque.

A pesquisa mostra ainda que a educação é a área que mais recebe investimento e que 81% das empresas destinam seus recursos para ações voluntárias com crianças e adolescentes.

E como implantar um projeto empresarial de voluntariado? Alguns pontos são fundamentais para dar o primeiro passo:

1. Qualquer empresa pode estimular a prática de ações voluntárias, seja ela de grande, médio ou pequeno porte;
2. O incentivo ao voluntariado pode partir da empresa e de seus diretores ou por iniciativa de seus funcionários;
3. O ideal é ter um setor dedicado ou concentrar pessoas exclusivas para as ações voluntárias;
4. A diretoria precisa definir um orçamento anual para o voluntariado e planejar as ações voluntárias duradouras;
5. E, por fim, os projetos de sucesso são aqueles que priorizam uma instituição próxima de seus funcionários ou a comunidade em que eles residem.

Os resultados apontados mostram que as organizações, independentes do seu tamanho, estão preocupadas em intensificar a relação da empresa com a comunicação, aumentar a motivação de seus colaboradores, bem como melhorar a imagem institucional.

Ainda há muito que crescer, mas como funcionários nós já podemos comemorar.

*Artigo escrito por Aline Vonsovicz, jornalista voluntária do CAV, instituição parceira do Instituto GRPCOM

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