Ágatha, paranaense que atualmente mora na Alemanha, foi voluntária durante alguns meses para ajudar a organização social Semeando Amor, de Curitiba-PR. Mesmo morando em outro país, a designer fez a diferença aqui no Brasil doando seu tempo e conhecimento. Nessa ação solidária, Ágatha fez ilustrações para um livrinho de colorir infantil, disponibilizado para as crianças atendidas pelo projeto. Essa conexão foi feita remotamente através da plataforma de voluntariado FreeHelper, parceira do Instituto GRPCOM e executora do Programa de Voluntariado Impulso - saiba mais aqui.
“Foi meu primeiro trabalho de ilustração assim como voluntária, por isso um super aprendizado pra mim. A FreeHelper foi super ágil e prestativa e com certeza facilitou bastante a decisão de me voluntariar." Ágatha, voluntária da FreeHelper.
Por muito tempo, o trabalho voluntário foi pensado como somente uma ação presencial. Mas com a crescente do chamado voluntariado skill based, modelo que permite que você doe seu conhecimento e suas habilidades para fazer a diferença, a opção de ser voluntário sem sair de casa começou a ganhar força. Desde sua fundação, em 2017, a FreeHelper conecta pessoas que desejam doar seu conhecimento com organizações sociais que precisam de ajuda com demandas profissionais.
Esse modelo de atuação, parte de um princípio muito simples: toda organização social sem fins lucrativos, possui demandas profissionais iguais a uma empresa. Elas também precisam de pessoas que realizam serviços de comunicação, jurídico, finanças entre outras áreas. Pensando nisso, a FreeHelper leva esse conhecimento profissional para organizações sociais, presentes no Brasil todo, através de voluntários que estão espalhados pelo país e pelo mundo.
Além de conexões entre países diferentes, a plataforma também conecta voluntários e organizações do mesmo estado. Foi o caso da ação feita entre a LEX - empresa júnior do curso de direito da UEL (Universidade Estadual de Londrina) com a Casa de Apoio Belém, que precisava de uma adequação jurídica em seu estatuto. As voluntárias Luiza, Amanda e Luana, junto com seus supervisores, fizeram essa ação voluntária que possibilitou que a organização que faz a diferença desde 2006 pudesse regularizar sua situação legal.
Os efeitos impostos pelas restrições causadas pela pandemia contribuíram para aumentar o número de pessoas que buscam trabalho voluntário feito a distância. Afinal, a opção de ajudar quem precisa, sem sair de casa, foi muito bem-vinda nos últimos 2 anos. Para se ter uma ideia, o impacto positivo gerado pela FreeHelper foi 6x maior em 2020 quando comparado com 2019. Esse crescimento não parou com as flexibilizações e o retorno às atividades presenciais e em grupo. Nesse segundo trimestre, a plataforma realizou 45% mais ações voluntárias do que no primeiro trimestre de 2022. Essa busca por um novo modelo de voluntariado é uma das tendências que mais crescem pelo mundo, principalmente por causa de empresas que enxergam nesse modelo de voluntariado uma forma de contribuir com o desenvolvimento social de organizações que atuam em diferentes causas e regiões.
Apesar das diferenças, esse formato de voluntariado não compete e muito menos joga contra o voluntariado assistencialista, modelo mais tradicional e comum em nosso país. Através dessas trocas de conhecimento e habilidades, que o modelo de voluntariado profissional gera, todas as atividades e projetos da organização social ajudada se beneficiam. O grande objetivo desse modelo de contribuição é entregar uma nova oportunidade para pessoas que sempre quiseram ajudar, mas não sabiam como. Dessa forma, é possível somar forças com agentes sociais que atuam na linha de frente de causas importantes e emergenciais independente da sua área ou habilidade.
E você, ficou interessado e quer fazer a diferença doando seu tempo e conhecimento? Acesse: www.freehelper.com.br e fique atento às oportunidades que vão ser divulgadas. Fique tranquilo, você só se compromete com aquelas que você tem identificação e também tem disponibilidade.
Juntos fazemos a diferença.
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